22 de abril de 2013

Com ajuda da Sedraf, mulheres assentadas produzirão ervas medicinais


Projeções do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM) apontam que o mercado de ervas medicinais movimenta, em média, U$ 500 milhões por ano no Brasil. De olho nesse cenário altamente lucrativo, A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) juntamente com outros órgãos do Estado – Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc) – irá ajudar as mulheres rurais do assentamento ‘Antônio Conselheiro’, em Tangará da Serra, a se tornarem empreendedoras na produção de artefatos oriundos das plantas medicinais.

O primeiro passo para que essa ação inédita no Estado desse início foi dado na última quarta-feira, no campus da Unemat, em Barra do Bugres. Na ocasião, representantes dos órgãos envolvidos e alunos de áreas afins à botânica, debateram como serão utilizados os R$ 140 mil em recursos federais destinados ao projeto denominado ‘Inclusão de gênero: Teia Sistêmica Feminina no Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Aromáticas”.

De acordo com a bióloga e coordenadora da Cadeia Produtiva da Sociobiodiversidade da Sedraf, Sanny Saggin, o projeto que beneficia as mulheres rurais assentadas tem a previsão de durar dois anos. A expectativa é as atendidas plantem ervas medicinais no terreno de suas casas, para em seguida, após capacitação técnica, confeccionem travesseiros, almofadas, bonecas, saches, e demais produtos do segmento. As ervas que podem ser plantadas pelas mulheres rurais e que servirão de matéria-prima aos itens de uso terapêutico são: alecrim, camomila, alfazema, cidrão, dentre outras.

“O projeto passa pelo processo de plantio das ervas, colheita, secagem, e o uso delas na fabricação dos produtos. Todo esse processo servirá não só para capacitar e dar uma nova fonte de rendas às assentadas. Ele servirá também para incluí-las nos temas sustentabilidade econômica e ambiental, tão presentes e importantes nos dias atuais”, explica Sanny Saggin.

Além da Sedraf, Unemat e Seduc, participam também do projeto a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Embrapa Amazônia Oriental e a prefeitura de Tangará da Serra.

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