Foto: Pedro Miguel
Está em fase de planejamento o tombamento do Aeroporto Internacional de Cáceres “Nelson Martins Dantas”, pelo governo federal, para anexar ao complexo uma base militar da Força Aérea Brasileira (FAB), que reforçaria o trabalho de segurança e combate aos crimes transfronteiriços, especialmente o narcotráfico, e cuidaria da manutenção das instalações. A informação foi dada de maneira informal, pelo empresário José Carlos Job, durante evento no SESI em Cáceres, quando Job esteve ocupando, temporariamente, a função de presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).
Presente ao evento, o secretário de Planejamento do município, engenheiro Adilson Reis, confirmou a informação. “Realmente este estudo existe”. E foi mais além: segundo ele, seria a fórmula certa para resolver o problema de um aeroporto que, apesar de internacional, está quase inoperante e com falhas na manutenção e infra-estrutura. A administração do aeroporto é responsabilidade do município, e a prefeitura não tem recursos disponíveis para mais este encargo.
A base militar seria um anexo do aeroporto, que continuaria a ser civil e a ter vôos normais. E, depois de onze anos, passaria realmente a funcionar, alavancando a economia regional e fomentando vários setores, especialmente o turismo. O aeroporto foi construído em 2000 pelo então governador Dante de Oliveira. É o maior aeroporto da região e o mais importante meio de chegada ao pantanal norte. Dispõem de 1.600 metros de pista, farol rotativo, pista com balizamento noturno e está situado a 7.2 km da cidade. Em distâncias aéreas, fica a 177 km de Cuiabá, 1042 km de Brasília e 1259 km de São Paulo.
O local hoje tem aspecto de abandono, com matagal em seu entorno e a parte física sem manutenção. Todo o espaço precisa passar por fiscalização da Agência Nacional de Viação Civil, a ANAC, que irá apontar as falhas e necessidades de reparos, para que o aeroporto tenha condições de funcionabilidade. Atualmente ele está aberto a pouso e decolagem –autorização dada pela ANAC em 2008, após algumas obras de recuperação executadas por técnicos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Na época, as medidas determinadas foram a construção de barreira de segurança nas proximidades do terminal de passageiros próximas aos hangares, colocação de placas informativas, construção de cerca patrimonial e disponibilização de servidores para a área de segurança do local. As principais obras foram executadas. Três anos depois, há necessidade de nova análise. Apesar de placas de sinalização na cidade indicando a existência de um aeroporto internacional e indicações sobre como chegar lá, a população afirma que o aeroporto só existe mesmo nas placas. “É um elefante branco e a situação precisa ser revertida. “A afirmação sintetiza a resposta de várias pessoas entrevistadas sobre a situação do aeroporto de Cáceres.
Por: expressãonitícias em 11/04/2011 09:28:05
Está em fase de planejamento o tombamento do Aeroporto Internacional de Cáceres “Nelson Martins Dantas”, pelo governo federal, para anexar ao complexo uma base militar da Força Aérea Brasileira (FAB), que reforçaria o trabalho de segurança e combate aos crimes transfronteiriços, especialmente o narcotráfico, e cuidaria da manutenção das instalações. A informação foi dada de maneira informal, pelo empresário José Carlos Job, durante evento no SESI em Cáceres, quando Job esteve ocupando, temporariamente, a função de presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).
Presente ao evento, o secretário de Planejamento do município, engenheiro Adilson Reis, confirmou a informação. “Realmente este estudo existe”. E foi mais além: segundo ele, seria a fórmula certa para resolver o problema de um aeroporto que, apesar de internacional, está quase inoperante e com falhas na manutenção e infra-estrutura. A administração do aeroporto é responsabilidade do município, e a prefeitura não tem recursos disponíveis para mais este encargo.
A base militar seria um anexo do aeroporto, que continuaria a ser civil e a ter vôos normais. E, depois de onze anos, passaria realmente a funcionar, alavancando a economia regional e fomentando vários setores, especialmente o turismo. O aeroporto foi construído em 2000 pelo então governador Dante de Oliveira. É o maior aeroporto da região e o mais importante meio de chegada ao pantanal norte. Dispõem de 1.600 metros de pista, farol rotativo, pista com balizamento noturno e está situado a 7.2 km da cidade. Em distâncias aéreas, fica a 177 km de Cuiabá, 1042 km de Brasília e 1259 km de São Paulo.
O local hoje tem aspecto de abandono, com matagal em seu entorno e a parte física sem manutenção. Todo o espaço precisa passar por fiscalização da Agência Nacional de Viação Civil, a ANAC, que irá apontar as falhas e necessidades de reparos, para que o aeroporto tenha condições de funcionabilidade. Atualmente ele está aberto a pouso e decolagem –autorização dada pela ANAC em 2008, após algumas obras de recuperação executadas por técnicos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Na época, as medidas determinadas foram a construção de barreira de segurança nas proximidades do terminal de passageiros próximas aos hangares, colocação de placas informativas, construção de cerca patrimonial e disponibilização de servidores para a área de segurança do local. As principais obras foram executadas. Três anos depois, há necessidade de nova análise. Apesar de placas de sinalização na cidade indicando a existência de um aeroporto internacional e indicações sobre como chegar lá, a população afirma que o aeroporto só existe mesmo nas placas. “É um elefante branco e a situação precisa ser revertida. “A afirmação sintetiza a resposta de várias pessoas entrevistadas sobre a situação do aeroporto de Cáceres.
Por: expressãonitícias em 11/04/2011 09:28:05
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