Fazendo tranças afro
TURISMO RURAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MATO GROSSO
DESCRIÇÃONo município de Nossa Senhora do Livramento, com acesso pela Rodovia MT 060, aproximadamente no Km 35 encontramos a comunidade Mata-Cavalo que é uma das mais antigas e conhecidas, e que têm grande potencialidade com belos atrativos. Na comunidade Mata Cavalo, o visitante tem a oportunidade de ver o processo de produção agrícola, criação de animais, fabricação de doces, rapaduras, farinhas e conviver com suas culturas, danças, festas religiosas, saberes e fazeres com a simplicidade e hospitalidade oferecida pelos quilombolas que é uma experiência única.
No município de Poconé, com acesso pela Rodovia MT 060, localizado a 104 quilômetros de Cuiabá, existem 05 comunidades quilombolas preparadas e com potencial para desenvolver o turismo: Morro Cortado, Capão Verde, Mutuca, Campina de Pedra e Jejum.
Capão Verde é uma comunidade formada por aproximadamente 14 famílias, ou seja, um grupo de 60 pessoas instaladas em uma área de 200 hectares. Eles vivem do cultivo da banana, voltada para a produção da farinha de banana, um complemento alimentar rico em cálcio, ferro e fosfato, atualmente com apoio da Eletronorte e muitos outros parceiros, conseguiu uma estrutura moderna de fábrica de derivados da banana que fazendo com que eles saiam do processo totalmente artesanal e se desloquem para um novo processo em que terão melhor eficiência e eficácia na produção final
Morro Cortado é uma comunidade que fica as margens da rodovia BR 070 no km 70 no sentido Cuiabá / Cáceres formada por 15 famílias em uma área total de 105 ha, o que é característico dos quilombolas, ou seja, um pequeno grupo de pessoas instaladas em uma pequena área de terras vivendo em comunidades.. Os produtores sobrevivem do cultivo e do beneficiamento da banana, onde produz a farinha, doces, banana frita eles consomem como complemento alimentar pois é rico em cálcio, ferro e fosfato e comercializam o excedente da produção. O sítio Mineiro se destaca na região com um alambique onde se produz uma cachaça de boa qualidade que é comercializada na própria propriedade e em outros municípios da região do Vale do Rio Cuiabá, neste sítio produz também derivados da banana e tem produção de matéria prima tanto da banana como da cana de açúcar.
Na região se encontra a comunidade Céu azul onde residem 5 famílias que mantém uma tradição de confeccionar redes com fios de linhas de algodão com o auxilio de tear, mas totalmente manual, uma rede demora de 30 a 45 dias para ser confeccionada.
O uso e costume na ciência com as curas através das plantas medicinais estão presente principalmente nos mais idosos.
Mutuca é uma comunidade formada por 36 famílias, aproximadamente 200 pessoas que produzem farinha de banana há mais de 30 anos, além de outros produtos como rapadura e doce de caju.
Campina de Pedra está situada no km 32 da Estrada do Corrente, com acesso pelo km 42 da MT 060, Rodovia Cuiabá - Poconé. É uma comunidade com 125 hectares, onde vivem 36 famílias que formam um grupo com 136 pessoas. A principal atividade econômica é o cultivo de cana-de-açúcar para a produção de rapadura, melaço e açúcar mascavo. Além das delícias da cana-de-açúcar, a comunidade também tem grupos folclóricos que apresentam o cururu e siriri na sua forma autêntica, são danças tradicionais da Baixada Cuiabana.
Visinhos da Campina de Pedra está localizada uma Comunidade do IMBÉ, que também tinha a sua produção de rapadura, melados e açúcar mascavo totalmente de forma artesanal, atualmente sai deste processo para um mais arrojado, uma vez que a comunidade reuniu 15 agricultores em sua associação e com apoio do Banco do Brasil financiaram uma pequena indústria de açúcar mascavo com capacidade para beneficiar 300 kg do produto por dia em turno de 8 hs de trabalho, além de ter equipamentos produzi a rapadura e o melado, o que ira dar uma melhor dinâmica na produção proporcionando melhor qualidade e quantidade.
Jejum, além de oferecer os produtos da banana e da cana-de-açúcar, tem ainda como atração para os visitantes os remédios naturais feitos pela dona Olga Souza. Ela produz diversos tipos de garrafadas e sabonetes que são utilizados para curar vários tipos de doenças
Elaboração: Geraldo Lúcio
Colaboração: Felinto
TURISMO RURAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MATO GROSSO
DESCRIÇÃONo município de Nossa Senhora do Livramento, com acesso pela Rodovia MT 060, aproximadamente no Km 35 encontramos a comunidade Mata-Cavalo que é uma das mais antigas e conhecidas, e que têm grande potencialidade com belos atrativos. Na comunidade Mata Cavalo, o visitante tem a oportunidade de ver o processo de produção agrícola, criação de animais, fabricação de doces, rapaduras, farinhas e conviver com suas culturas, danças, festas religiosas, saberes e fazeres com a simplicidade e hospitalidade oferecida pelos quilombolas que é uma experiência única.
No município de Poconé, com acesso pela Rodovia MT 060, localizado a 104 quilômetros de Cuiabá, existem 05 comunidades quilombolas preparadas e com potencial para desenvolver o turismo: Morro Cortado, Capão Verde, Mutuca, Campina de Pedra e Jejum.
Capão Verde é uma comunidade formada por aproximadamente 14 famílias, ou seja, um grupo de 60 pessoas instaladas em uma área de 200 hectares. Eles vivem do cultivo da banana, voltada para a produção da farinha de banana, um complemento alimentar rico em cálcio, ferro e fosfato, atualmente com apoio da Eletronorte e muitos outros parceiros, conseguiu uma estrutura moderna de fábrica de derivados da banana que fazendo com que eles saiam do processo totalmente artesanal e se desloquem para um novo processo em que terão melhor eficiência e eficácia na produção final
Morro Cortado é uma comunidade que fica as margens da rodovia BR 070 no km 70 no sentido Cuiabá / Cáceres formada por 15 famílias em uma área total de 105 ha, o que é característico dos quilombolas, ou seja, um pequeno grupo de pessoas instaladas em uma pequena área de terras vivendo em comunidades.. Os produtores sobrevivem do cultivo e do beneficiamento da banana, onde produz a farinha, doces, banana frita eles consomem como complemento alimentar pois é rico em cálcio, ferro e fosfato e comercializam o excedente da produção. O sítio Mineiro se destaca na região com um alambique onde se produz uma cachaça de boa qualidade que é comercializada na própria propriedade e em outros municípios da região do Vale do Rio Cuiabá, neste sítio produz também derivados da banana e tem produção de matéria prima tanto da banana como da cana de açúcar.
Na região se encontra a comunidade Céu azul onde residem 5 famílias que mantém uma tradição de confeccionar redes com fios de linhas de algodão com o auxilio de tear, mas totalmente manual, uma rede demora de 30 a 45 dias para ser confeccionada.
O uso e costume na ciência com as curas através das plantas medicinais estão presente principalmente nos mais idosos.
Mutuca é uma comunidade formada por 36 famílias, aproximadamente 200 pessoas que produzem farinha de banana há mais de 30 anos, além de outros produtos como rapadura e doce de caju.
Campina de Pedra está situada no km 32 da Estrada do Corrente, com acesso pelo km 42 da MT 060, Rodovia Cuiabá - Poconé. É uma comunidade com 125 hectares, onde vivem 36 famílias que formam um grupo com 136 pessoas. A principal atividade econômica é o cultivo de cana-de-açúcar para a produção de rapadura, melaço e açúcar mascavo. Além das delícias da cana-de-açúcar, a comunidade também tem grupos folclóricos que apresentam o cururu e siriri na sua forma autêntica, são danças tradicionais da Baixada Cuiabana.
Visinhos da Campina de Pedra está localizada uma Comunidade do IMBÉ, que também tinha a sua produção de rapadura, melados e açúcar mascavo totalmente de forma artesanal, atualmente sai deste processo para um mais arrojado, uma vez que a comunidade reuniu 15 agricultores em sua associação e com apoio do Banco do Brasil financiaram uma pequena indústria de açúcar mascavo com capacidade para beneficiar 300 kg do produto por dia em turno de 8 hs de trabalho, além de ter equipamentos produzi a rapadura e o melado, o que ira dar uma melhor dinâmica na produção proporcionando melhor qualidade e quantidade.
Jejum, além de oferecer os produtos da banana e da cana-de-açúcar, tem ainda como atração para os visitantes os remédios naturais feitos pela dona Olga Souza. Ela produz diversos tipos de garrafadas e sabonetes que são utilizados para curar vários tipos de doenças
Elaboração: Geraldo Lúcio
Colaboração: Felinto
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