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22 de agosto de 2011

Quilomblolas de Mato - Grosso em breve terão Roteiro de Etnoturismo e Turismo Rural.



A proposta de se criar Roteiros de Turismo Quilombolas surgiu em apontamentos do projeto de pesquisa de doutorado do professor da Unemat Antônio Estáquio de Moura, hoje doutor, que conseguiu avanços como o reconhecimento destas comunidades junto a Fundação Palmares e outras entidades de apoio aos Quilombolas.

Outro batalhador e intusiasta desta idéia é o Engº Agrº aposentado da UFMT, Sr. Felinto, hoje ele é voluntário em seus trabalhos junto aos Quilombolas da Morraria.

Em contatos com a SEDTUR, que passou a inserir e contemplar estas comunidades nos eventos de turismo como Festa Internacional do pantanal, Festivais de Pesca, Exposições Agropecuária, etc.

Visitando e reunindo com estes Quilombolas passamos a desenvolver um processo para um dia ter nestas comunidades um roteiro de Etnoturismo Quilombola, com a prática do Turismo Rural na Agricultura familiar, Produção Associada ao Turismo, Turismo com Base Local ou Turismo com Base Comunitária, o que importa na verdade é ver estes quilombolas inseridos no processo e sendo empreendedores.

Para que isto aconteça é necessário um grande esforço entre todas as esferas de governo, órgãos, entidades tanto de governo, como de Ongs e iniciativa privada.

O Ministério do Turismo através do Projeto MOB/IBAM, irá selecionar no Brasil 85 projetos neste foco, serão beneficiados as 12 sub-sedes da Copa do Mundo 2014, Mato Grosso terá 07 municípios contemplados, fez 30 indicações de projetos e deverá ter pelo menos 07 aprovados no mínimo um para cada município.

Os municípios são: Cuiabá, Varzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Poconé, Cáceres, Nossa Senhora do Livramento e Barão do Melgaço.

Os projetos Quilombolas cadastrados pela SEDTUR, são proponentes e concorrentes neste processo, as Comunidades são: Céu Azul, Morro Cortado, Capão Verde, Imbê, Campina de Pedra e Jejum.

Juntamente com as comunidades a expectativa é muito grande com estes projetos que independente de ser ou não contemplados pelo MOD/IBAM, continuam sendo viáveis e seguirão seu caminho rumo a consolidação e formatação.

A Comunidade Mata Cavalo especificamente na Mutuca Senhora do Livramento,  já teve um processo de formatação de roteiro através da ACG, o desafio da comunidade agora é de comercializar o produto, que pode ser vendido como atividade principal ou complementar a um outro roteiro.

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