No período de chuvas escassas e clima seco, as pastagens apresentam baixa concentração de proteína em torno de 4 a 6% e o bovino necessita de 10%. O zootecnista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Antônio Rômulo Fava, e o técnico agropecuário, Gilmar Bruneto, visitaram o sítio Renascer, do produtor rural Thomas Geraldo de Lima, localizado na BR 364, km 28, comunidade Raizama, no município de Cuiabá, que utiliza a cana de açúcar como volumoso para alimentação animal e uréia para corrigir a deficiência proteica das pastagens. Os resultados são positivos e o produtor está comercializado a R$ 0,80 o litro do leite, retirado na propriedade mantendo a produção no período das águas.
Além do volumoso, para garantir uma produção de leite no período de estiagem, o produtor rural Thomas dividiu o rebanho bovino da raça girolando em duas categorias, o que produz de seis a dez litros de leite por dia.
O gado que produzia até cinco litros de leite/dia foi descartado e adquirido novo plantel para atingir a média desejada (entre 6 e 10 litros). Na propriedade possui 16 vacas e uma produção de 120 litros de leite/dia. Fava explica que o gado recém-comprado, estava acostumado a receber ração concentrada e espera que em 15 a 30 dias o novo plantel esteja adaptado ao uso da cana/uréia.
Há dois anos, os técnicos da Empaer orientam o produtor a utilizar o volumoso na alimentação animal. No período das chuvas, no mês de maio, foi realizado o primeiro corte da cana com uma produtividade de 250 toneladas por hectare.
Há dois anos, os técnicos da Empaer orientam o produtor a utilizar o volumoso na alimentação animal. No período das chuvas, no mês de maio, foi realizado o primeiro corte da cana com uma produtividade de 250 toneladas por hectare.
O segundo corte foi realizado agora em julho, e a produtividade chegou a 205 toneladas de cana/hectare. Conforme Antônio, a média nacional é de 80 a 120 toneladas de massa verde.
Com a irrigação os números dobram, podendo chegar a 240 toneladas por hectare de massa verde. A próxima pesagem será realizada no final do mês de setembro, quando será calculada a média anual. “Os resultados são satisfatórios e os vizinhos querem comprar mudas de cana de açúcar para garantir a alimentação dos bovinos o ano todo”, ressalta Fava.
Com a falta de pasto a maneira mais econômica para o produtor aumentar a proteína é triturar a cana de açúcar e adicionar uréia e enxofre, considerado alimento energético com alto teor de sacarose, melhora a palatabilidade do animal, dando resposta mais rápida na produção de leite e carne.
Com a falta de pasto a maneira mais econômica para o produtor aumentar a proteína é triturar a cana de açúcar e adicionar uréia e enxofre, considerado alimento energético com alto teor de sacarose, melhora a palatabilidade do animal, dando resposta mais rápida na produção de leite e carne.
O técnico agropecuário Bruneto fala que uma produção diária de mil litros de leite seria suficiente para a instalação de uma agroindústria para prouzir queijo, mussarela, doce e outros.
Ele lembra que em um hectare de cana produz alimento suficiente para alimentar 25 bovinos durante cinco meses, utilizando a tecnologia.
O zootecnista Fava comenta que está comprovado que uma das saídas para a época da estiagem é a cana de açúcar na alimentação do rebanho leiteiro, considerado produto barato, de fácil preparo e adaptado em qualquer região produtora.
O zootecnista Fava comenta que está comprovado que uma das saídas para a época da estiagem é a cana de açúcar na alimentação do rebanho leiteiro, considerado produto barato, de fácil preparo e adaptado em qualquer região produtora.
Os técnicos visitaram a propriedade no dia 27 de julho.
Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)
Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)
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