A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) preparam o lançamento para o mês de março de 2012, da cultivar Canará, material genético do capim elefante. Considerada uma das mais importantes forrageiras tropicais, devido ao seu elevado potencial de produção de biomassa, fácil adaptação aos diversos ecossistemas, boa aceitação pelos animais e muito utilizada na alimentação de rebanhos. A cultivar apresenta diferencial de crescimento e produtividade no período da seca.
O pesquisador da Empaer, Francisco Idelfonso Campos e o zootecnista, Antônio Rômulo Fava, acompanharam a evolução da gramínea e experimentos no campo experimental da Empaer, no município de Tangará da Serra (239 km a Médio Norte de Cuiabá). O Trabalho de pesquisa com o capim elefante no Estado começou no ano de 1998, com o teste de 58 clones e apenas 14 aceitos. Os clones são oriundos do Centro Nacional de Pesquisa Gado de Leite do Estado de Minas Gerais.
A pesquisa teve como objetivo selecionar pelo menos um clone mais produtivo e adaptado para repassar aos pecuaristas. O pesquisador Francisco explica que no período das chuvas, o capim elefante produz de 70 a 80% de matéria verde e 20 a 30% no período da seca. O capim produz até 100 toneladas de matéria seca ou 700 toneladas de matéria viva por hectare, considerado um índice extraordinário. A maior produção do experimento no cerrado atingiu 63 toneladas de matéria seca e 500 toneladas de matéria viva por hectare.
Conforme o zootecnista, Antônio, o capim elefante pode ser usado de várias maneiras, seja em pastejo direto, rotacionado ou na capineira em que a forrageira é cortada e colocada no cocho para o consumo do animal. Ele explica que mais de 50% das capineiras no Brasil utilizam como volumoso a cana-de-açúcar. O capim elefante é pouco utilizado porque oferece maior número de manejo. Enquanto a cana-de-açúcar é cortada apenas uma vez por ano, o capim elefante sofre cinco cortes.
Quando o manejo é feito corretamente, o corte do capim no período das chuvas é realizado de 30 a 60 dias, e no período da seca, entre 60 a 90 dias. O teor protéico do capim elefante chega a 16%, enquanto a cana-de-açúcar atinge o máximo de 4%. “O teor protéico é fundamental para a alimentação animal tanto para produção de carne e leite. A Cana-de-açúcar é rica em energia e pobre em proteína”, esclarece Fava.
O pecuarista tem que ficar atento com o período de corte da gramínea, caso passe do ponto, tornará um capim fibroso, com baixo teor protéico e dificultar a digestão do rebanho. Segundo Fava, o capim elefante pode chegar até 300 toneladas de massa verde por hectare/ano, enquanto a cana-de-açúcar produz até 120 toneladas de massa verde hectare/ano. “O capim elefante é a gramínea mais produtiva que conheço”, destaca Antônio.
A pesquisa faz parte do Programa Renasce (Rede Nacional de Avaliação de Capim Elefante), coordenado pela Embrapa com a participação de 16 Estados do Brasil. Conforme Campos, o nome da cultivar Canará, que significa planta alta e semelhante à cana-de-açúcar, na língua Tupi Guarani, foi escolhido pelos pesquisadores da Empaer e aceito pelos coordenadores do Programa.
O pesquisador da Empaer, Francisco Idelfonso Campos e o zootecnista, Antônio Rômulo Fava, acompanharam a evolução da gramínea e experimentos no campo experimental da Empaer, no município de Tangará da Serra (239 km a Médio Norte de Cuiabá). O Trabalho de pesquisa com o capim elefante no Estado começou no ano de 1998, com o teste de 58 clones e apenas 14 aceitos. Os clones são oriundos do Centro Nacional de Pesquisa Gado de Leite do Estado de Minas Gerais.
A pesquisa teve como objetivo selecionar pelo menos um clone mais produtivo e adaptado para repassar aos pecuaristas. O pesquisador Francisco explica que no período das chuvas, o capim elefante produz de 70 a 80% de matéria verde e 20 a 30% no período da seca. O capim produz até 100 toneladas de matéria seca ou 700 toneladas de matéria viva por hectare, considerado um índice extraordinário. A maior produção do experimento no cerrado atingiu 63 toneladas de matéria seca e 500 toneladas de matéria viva por hectare.
Conforme o zootecnista, Antônio, o capim elefante pode ser usado de várias maneiras, seja em pastejo direto, rotacionado ou na capineira em que a forrageira é cortada e colocada no cocho para o consumo do animal. Ele explica que mais de 50% das capineiras no Brasil utilizam como volumoso a cana-de-açúcar. O capim elefante é pouco utilizado porque oferece maior número de manejo. Enquanto a cana-de-açúcar é cortada apenas uma vez por ano, o capim elefante sofre cinco cortes.
Quando o manejo é feito corretamente, o corte do capim no período das chuvas é realizado de 30 a 60 dias, e no período da seca, entre 60 a 90 dias. O teor protéico do capim elefante chega a 16%, enquanto a cana-de-açúcar atinge o máximo de 4%. “O teor protéico é fundamental para a alimentação animal tanto para produção de carne e leite. A Cana-de-açúcar é rica em energia e pobre em proteína”, esclarece Fava.
O pecuarista tem que ficar atento com o período de corte da gramínea, caso passe do ponto, tornará um capim fibroso, com baixo teor protéico e dificultar a digestão do rebanho. Segundo Fava, o capim elefante pode chegar até 300 toneladas de massa verde por hectare/ano, enquanto a cana-de-açúcar produz até 120 toneladas de massa verde hectare/ano. “O capim elefante é a gramínea mais produtiva que conheço”, destaca Antônio.
A pesquisa faz parte do Programa Renasce (Rede Nacional de Avaliação de Capim Elefante), coordenado pela Embrapa com a participação de 16 Estados do Brasil. Conforme Campos, o nome da cultivar Canará, que significa planta alta e semelhante à cana-de-açúcar, na língua Tupi Guarani, foi escolhido pelos pesquisadores da Empaer e aceito pelos coordenadores do Programa.
Fonte: Rosana Persona (Jornalista)
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