Geraldo Donizeti Lúcio
Marketing turístico é o resultado do conjunto de esforços e de atividades que se pode desenvolver em um determinado setor ou segmento da atividade turística, compilando os resultados dos esforços financeiros, humanos e físicos, é necessário que se identifique todas as necessidades e potenciais atuais em cada segmento específico do mercado turístico quer sejam emissores ou receptores, com o intuito de gerar os produtos que possam atender essas necessidades. Ao mesmo tempo em que se gera os produtos é importante proporcionar uma satisfação que esteja nos âmbitos dos benefícios: Econômico, Ambiental e Social, permeando os investidores, clientes e comunidade local envolvida
O Marketing deve ser Aplicado diretamente na persuasão, sedução com convencimento, no advento do turismo, o marketing é um fator de fundamental importância para se obter as ferramentas necessárias para se conquistar a satisfação dos potenciais consumidores.
Um estudo da realidade irá mostrar as belezas da natureza, rurais, arquitetônicas, e humanas das comunidades e cidades envolvidas , potencializando o setor x empreendedor x turista, criando um laço, sendo o produto turístico considerado um fator secundário na escala de prioridades dos consumidores, é necessário investir em recursos que convençam os potenciais consumidores do mundo todo que estejam dispostos em consumir o produto a ser oferecido e convencê-lo de que ele precisa do turismo como fator de qualidade de vida em meio a um mundo conturbado etc, e tal, esse é o grande papel que o Marketing Turístico vai desempenhar, no contexto do mercado.
O produto turístico: diferindo –se fundamentalmente dos produtos industrializados e do comércio comum, é composto de elementos e percepções intangíveis e é sentido pelo consumidor como uma experiência, é necessário no entanto defini-lo e conhecê-lo em suas características a fim de poder elaborar um plano de marketing e a consequente comunicação publicitária e promocional adequada.
O marketing Aplicado ao Turismo: é um conceito voltado para o consumidor, os componentes do produto turístico devem ser examinados sob o ponto de vista deste consumidor. Para o cliente “turista”, o produto engloba a experiência completa, desde o momento que sai de casa para viajar até o seu retorno (RUSCHMANN, 2003).
O profissional que vai desenvolver marketing aplicado ao turismo deve ter o domínio de qual é o perfil da comunidade da cidade ou do estado a ser trabalhado em seu plano de marketing, e através de um inventário e posteriormente um diagnóstico identificar a vocação turística e quais serão os segmentos e as atividades turísticas a serem desenvolvidas resultado em lucros que é o resultado na ótica da economia a ser esperado, para o destino e para quem está indo a ele, além do econômico a grau de satisfação em usar um produto de boa qualidade.
Mediante o inventário e diagnóstico, verificado o potencial turístico, a Administração Pública deverá desenvolver o seu papel enquanto fomentador do turismo, com foco em um segmento e desenvolver um conjunto de ações fundamentais que vão relacionar a cidade e comunidade local ao mundo do mercado turístico.
O turismo pode ser desenvolvido na pessoa física, na informalidade no primeiro momento, mas à medida que o movimento turístico acontece em uma região é necessário que surjam as empresas e que este setor saia da informalidade e passem a se adequar enquanto empresas do comportamento dos consumidores, as empresas turísticas: (Equipamentos e serviços formais), procuram desenvolver mais seus produtos, agregando melhorias aos serviços e atendendo melhor os seus clientes e com isto passam influenciar nos gastos e desejos dos diferentes grupos segmentados de consumidores, Não se teria êxito em divulgar a cidade ou comunidade local quanto aos seus atrativos turísticos, se o Estado não desenvolver as medidas indicadas para impulsionar o desenvolvimento turístico e por outro lado os atores locais não executarem as suas tarefas na ponta, na formatação e melhoria dos produtos.
A herança cultural, arquitetônica por exemplo quer estejam na zona urbana ou espaço rural, caem na fragilidade histórica e na complexidade funcional de não ser nada fácil dotar-se de uma infra-estrutura de administração que supere a dissociação entre administração turística, administração cultural e administração urbanística. No entanto o turismo desperta que, é necessário ser consciente, por um lado, de que as regiões históricas acabam sendo turísticas fatores que demonstram a importância da cultura sempre estar caminhando junto com o turismo. Sendo assim, podemos afirmar para que uma região com herança histórica alcance êxito na atividade turística é preciso uma coordenação de políticas setoriais, com implicação urbana (urbanismo, trânsito, cultura, segurança, turismo, etc.) e a formulação de políticas turísticas (PORTUGUEZ, 2004).
Aplicar marketing no turismo é entender e sentir o mercado sempre em busca do desenvolvimento de produtos e ou serviços que atendam e satisfaçam as necessidades dos seus clientes, as ferramentas do marketing turístico podem ser utilizadas por uma administração para investir no potencial de uma cidade e seu entorno.
O marketing sendo aplicado ao turismo, com foco na utilização de promoção, pode ser uma ferramenta utilizadas por uma administração para se atrair investidores no segmento de uma cidade e ou região o turismo pode se tornar uma atividade econômica de relevância e com participação significativa na economia local, com impacto significativo no PIB, no entanto deve-se trabalhar com os principais agentes de desenvolvimento locais desta atividade; com todos aqueles que são potenciais beneficiários do desenvolvimento dentro do município e região, como os agricultores familiar, quilombolas, indígenas, artesãos, produtores rurais, empreendedores individuais e ou grupais, jovens, donas de casa, mulheres, proprietários e funcionários de estabelecimentos comerciais, setores de hospedagem e alimentação, bares restaurantes e similares e guias, condutores locais de turismo, trilheiros, pescadores, ribeirinhos, homens da floresta, extrativistas, em fim todos que quiserem e estiverem dispostos a se envolverem com a atividade turística
É preciso criar soluções viáveis para proporcionar o trabalho conjunto e integrado dos vários setores da cadeia produtiva, um dos grandes problemas existentes para o desenvolvimento do turismo.
Para se aproveitar possíveis potenciais turísticos de uma localidade, um município, um país, é preciso muito planejamento. Cabe às Administrações Públicas definirem seus objetivos - que serão descobertos através de um diagnóstico quase clínico da vocação turística a ser praticada e que poderá trazer os resultados esperados - e investir nisso, além do envolvimento da comunidade (da qual é necessário extrair quais os rumos seguir em relação à atividade). De nada servirá uma cidade oferecer várias opções turísticas como, por exemplo, grande riqueza natural e cultural, se a Administração não desenvolver as medidas indicadas para impulsionar o desenvolvimento turístico.
É função das Administrações Públicas desenvolver um conjunto de atuações fundamentais que caracterizam o mercado turístico para federação, estado municípios, comunidades locais e seus tornos, o propósito da aplicação específica do marketing aplicado às atividades turísticas, e todas as suas particularidades político-administrativa é de interagir com a sociedade civil, organizada ou de forma individual, hoje o papel do Governo, Poder Público é mínimo no contexto da economia e é necessário que se invista no fator social e através da Parcerias Público Privadas se construa um modelo de Desenvolvimento do Turismo que seja sustentável, tem como participação cada vez mínima no estado e que a sociedade seja a detentora da gestão e que o Governo seja apenas articulador e fomentador da atividade.
É preciso criar soluções viáveis para proporcionar o trabalho conjunto e integrado dos vários setores da cadeia produtiva, um dos grandes problemas existentes para o desenvolvimento do turismo.
Para se aproveitar possíveis potenciais turísticos de uma localidade, um município, um país, é preciso muito planejamento. Cabe às Administrações Públicas definirem seus objetivos - que serão descobertos através de um diagnóstico quase clínico da vocação turística a ser praticada e que poderá trazer os resultados esperados - e investir nisso, além do envolvimento da comunidade (da qual é necessário extrair quais os rumos seguir em relação à atividade). De nada servirá uma cidade oferecer várias opções turísticas como, por exemplo, grande riqueza natural e cultural, se a Administração não desenvolver as medidas indicadas para impulsionar o desenvolvimento turístico.
É função das Administrações Públicas desenvolver um conjunto de atuações fundamentais que caracterizam o mercado turístico para federação, estado municípios, comunidades locais e seus tornos, o propósito da aplicação específica do marketing aplicado às atividades turísticas, e todas as suas particularidades político-administrativa é de interagir com a sociedade civil, organizada ou de forma individual, hoje o papel do Governo, Poder Público é mínimo no contexto da economia e é necessário que se invista no fator social e através da Parcerias Público Privadas se construa um modelo de Desenvolvimento do Turismo que seja sustentável, tem como participação cada vez mínima no estado e que a sociedade seja a detentora da gestão e que o Governo seja apenas articulador e fomentador da atividade.
Geraldo Donizeti Lúcio
Economista - Especialista em Turismo Rural
Coordenador de Turismo Rural da SEDTUR - MT
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELGAR, Ernesto. Fundamentos de Planejamento e Marketing em Turismo. São Paulo: Contexto, 2001
PORTUGUEZ, Anderson Pereira, organizador. Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2004.
ROCHA, Tarsis Camilo de Araújo. Marketing para o turismo sustentável O turismo consciente. Monografia, Centro Universitário de Belo Horizonte, 2003.
COBRA, Marcos.Estratégias de marketing de serviços.2. ed. São Paulo: Cobra, 2001.
KOTLER, Philip; BAZÁN TECNOLOGIA E LINGUÍSTICA. Administração de marketing.10. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2000
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