Com objetivo de divulgar a criação de peixes em cativeiro, produzidos tanto em viveiro como em tanque rede, o município de Guarantã do Norte (715 km ao Norte de Cuiabá) organiza a 4ª Feira do Peixe. Serão comercializadas espécies como tambaqui, jatuarana e o híbrido pintado oriundo da Bacia Amazônica. A piscicultura é uma atividade com grande potencial produtivo na região e o evento acontecerá nos dias 05 e 06 de junho, na Praça da Cultura, no centro da cidade.
A médica veterinária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Aida Sampaio, esclarece que na terceira feira do peixe, realizada em abril, foi comercializado 3,3 toneladas de pescado, sendo 2.460 quilos de tambaqui, 100 quilos de jatuarana e 752 quilos de pintado da Amazônia. Ela explica que, em 1994, foi iniciada a atividade com a criação de peixe em cativeiro no município. “A Lei Municipal cria a Feira do Peixe dando oportunidade aos produtores na comercialização da produção”, destaca Aida.
Segundo Aida, com a possibilidade de comercializar pescados na feira, alguns produtores rurais ficaram estimulados a investir na piscicultura com instalação de tanques em suas propriedades. No município apenas três propriedades são licenciadas, sendo duas com produção de peixes em viveiro com um laboratório para produção de alevinos e a terceira produz tambaqui e pintado da Amazônia em tanques rede.
Técnicos da Empaer, Secretaria Municipal de Agricultura, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Vigilância Sanitária e piscicultores organizam a Feira do Peixe desde 2010. Durante a Feira, os técnicos acompanham desde o transporte, comercialização e tudo ao que se refere à manipulação e conservação do pescado. ”Estamos desenvolvendo um trabalho junto à cadeia produtiva da piscicultura, devido ao interesse e a procura dos produtores por outra fonte de renda, e por ser também, uma das características viáveis para a região em função do potencial hídrico, das condições topográficas, solo e pelos produtores terem acesso a insumos de forma mais econômica”, enfoca Aida.
Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)
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