Em Paranaíta, na região amazônica do Mato Grosso, encontra-se o maior sítio arqueológico de pictogravuras do mundo.
A princípio, tratava-se apenas de um bloco escuro de rocha perdido no meio da selva amazônica.
Mas quando os pesquisadores chegaram à região e resolveram contornar com giz branco os sulcos da rocha, se surpreenderam.
Descobriram incríveis desenhos gravados no imenso paredão negro de granito, representando animais estranhos e símbolos geométricos como círculos concêntricos, cuja autoria gera debates entre os especialistas.
Alguns pesquisadores, como o arqueólogo amador alemão radicado em São Paulo, Heinz Budweg, que em 1999 liderou um grupo de pesquisas na região denominado "Projeto Tapajós", defendem que as gravuras em baixo-relevo na rocha calcinada e escura sejam de autoria de povos e civilizações europeus, que teriam visitado o continente americano em épocas remotas, já que para ele, os desenhos só poderiam ter sido feitos na rocha através de uso de ferramentas de metais, cuja técnica os povos indígenas da região não dominavam.
Porém, esta hipótese é rechaçada pelos pesquisadores acadêmicos, como o professor de arqueologia da Universidade de São Paulo, Paulo De Blasis.
Para ele, seria precipitado atribuir a autoria dos desenhos a povos de fora do continente, o que seria fruto de uma visão eurocêntrica.
Ele afirma que os autóctones da região eram muito mais avançados do que os indígenas de hoje, e que seriam capazes de fazer os baixos-relevos através da técnica de polimento das pedras, que era muito comum na pré-história brasileira. Segundo ele, "os índios usavam com frequência areia e água para esculpir em pedra. Quer do ponto de vista técnico, quer do estilístico, os desenhos são compatíveis com o que se sabe das culturas pré-coloniais americanas."
A descoberta da Pedra Preta é muito recente e ainda vai gerar muitos debates e estudos, o que certamente contribuirá para tentar encontrar uma resposta sobre os autores destes magníficos desenhos, perdidos em uma pequena cidade ao norte de Mato Grosso.
Fontes
http://galileu.globo.com/edic/99/nos_arqueologia1.htm
http://fotos.br101.org/gallery/antigas/pedra-preta/?g2_page=1
Saibam mais sobre Paranaíta: Rios que rolam sobre Pedras
A capital do Turismo de Aventura na Amazônia Mato-grossense
Paraníta está localizada a 830km da capital do estado,
Por terra: o acesso pode ser feito através da rodovia MT-20
Ao norte de Mato Grosso, em um dos mais ricos trechos da Amazônia brasileira, encontra-se o Pólo de Ecoturismo da região norte.
São atrativos únicos e diferenciados, tais como o Parque Estadual Cristalino, o Sítio arqueológico da Pedra Preta, o rio Teles Pires, com a cachoeira de Sete Quedas e corredeira dos Andradas, o Lago Azul, o rio Cristalino, os rios São Benedito e Azul.
Os municípios de Alta Floresta, Paranaíta e Novo Mundo constituem o núcleo inicial de ecoturismo da Amazônia mato-grossense, com diversas pousadas e infra-estrutura para observação de aves, ecoturismo, pesca esportiva (pesque-e-solte) e turismo de aventura
O município de Paranaíta (MT) surgiu em 1979 de um projeto urbano rural elaborado pela colonizadora Indeco S/A. Em 1993 a população de Paranaíta (MT) era de 13.053 habitantes, e devido a descoberta do ouro em seus domínios o município chegou a ter uma população de 35.000 habitantes.
De pequeno núcleo logo se transformou em distrito de Alta Floresta (MT) e foi elevada a categoria de município no dia 13 de maio de 1986, sua extensão territorial é de 5.000 Km2.
O município esta localizado em uma região com um grande potencial turístico, possui o Sitio arqueológico da Pedra Preta, descoberto recentemente e conhecido entre os especialistas por abrigar um dos maiores painéis de pictogravuras do Mundo, grandes rios, fauna e flora diversificada.
O Rio Teles Pires que corre abundantemente pelo município é um dos maiores rios do estado do Mato Grosso e dono de uma grande diversidade de espécies de peixes, formador junto com o Rio Juruena do Rio Tapajós que forma o Amazonas.
Aqui no Rio Teles Pires esta localizada uma das maiores belezas deste nosso País as corredeiras Sete Quedas lugar ainda inexplorado mais de uma beleza e biodiversidade imensa, o município de Paranaíta possui um imenso potencial para o desenvolvimento de atividades Outdoor como o Turismo de Aventura a Pesca Esportiva, Expedições pela Floresta e Rios.
Outro lugar fascinante é a Lagoa Azul uma nascente no meio da Floresta, mas de uma peculiar beleza, berçário de varias espécies da Bacia Amazônica um lugar fascinante que ajuda a formar a biodiversidade da nossa Floresta Amazônica.
A corredeira dos Andradas no Rio Teles Pires outro lugar de extrema beleza, aqui se pratica rafting, canoagem, safári fotográfico um arquipélago de Ilhas Fluviais que quem não conhece pode entrar mais sair será difícil se não estiver acompanhado de um guia nativo, também não podemos deixar de falar da fauna e da flora aqui se encontra de tudo desde as varias espécies de aves como as araras azuis, onças preta, parda e pintada, anta, capivara, porco do mato, e uma grande diversidade de espécies.
Se você gosta e se preocupa em deixar um legado para seus netos e filhos ou para a próxima geração venha desfrutar das belezas deste nosso paraíso e ajude a preservar o que esta restando de nossa Floresta Amazônica, pois um pouquinho a gente já conseguiu fazer, mas com sua ajuda certamente mais um tijolinho colocaremos nesta nossa construção que é a preservação através do desenvolvimento sustentável através do Turismo desta imensa beleza que nos cerca.
Festival de Praia e Pesca Esportiva na Ilha - Rio Teles Pires
Festival de Praia e Pesca Esportiva na Ilha - Rio Teles Pires
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