13 de fevereiro de 2013

Em Boa Vista do Acará, no Pará, turistas conhecem uma casa de farinha e um pouco mais sobre o modo de vida da comunidade.




Em Boa Vista do Acará, no Pará, turistas conhecem uma casa de farinha e um pouco mais sobre o modo de vida da comunidade. Este é um dos roteiros oferecidos pela Estação Gabiraba. Foto: Ana Gabriela Fontoura. A Estação Gabiraba, operadora de Ecoturismo de Base Comunitária (EBC) parceira do Instituto Peabiru, está participando da Competição de Talento e Inovação das Américas – TIC Américas 2013. A agência de EBC é pioneira no desenvolvimento de um modelo alternativo de turismo em conjunto com comunidades tradicionais e rurais da Amazônia brasileira e apoia a divulgação e comercialização de roteiros turísticos de base comunitária.

 Você pode visitar o perfil da Estação Gabiraba no TIC Américas aqui e contribuir para que a iniciativa paraense se destaque na premiação.

 Para a turismóloga Ana Gabriela Fontoura, fundadora da Estação Gabiraba e consultora do Instituto Peabiru para o Programa de EBC, a competição permite acesso a uma rede de contatos com outros empreendimentos de caráter social. “Além de estimular a reflexão e o planejamento dos próximos passos para o crescimento de um negócio em comércio justo”, destaca. Ela afirma que é importante também representar uma iniciativa da região norte do país. Ela concorre com projetos de todos os países das Américas. A TIC Americas é um programa do Young Americas Business Trust, YABT, uma organização internacional sem fins lucrativos que trabalha em cooperação com a OEA.

 EBC - Os projetos de EBC visam apoiar iniciativas comunitárias interessadas em promover a visitação turística em suas áreas, de modo que participem ativamente de todo o processo, desde o planejamento até execução e avaliação das viagens. É uma alternativa de geração de renda complementar, de valorização cultural e de fortalecimento da organização comunitária por meio do turismo.

 O trabalho do Instituto Peabiru, em parceria com a Estação Gabiraba, é feito a partir da identificação de potencial ecoturístico local, formação de comunidades interessadas com oficinas participativas, intercâmbios para comunidades pioneiras em EBC e aproximação com o mercado. “Na prática, por meio das oficinas, as comunidades identificam as belezas naturais e atrativos culturais do lugar onde vivem, constroem os roteiros de visitação que valorizam a participação do visitante em atividades tradicionais para conhecer o modo de vida local”, explica Ana Gabriela.

 A iniciativa segue princípios fundamentais, que destacam a conservação ambiental, a valorização da cultura local, a oportunidade de aprendizado e renda complementar e, sobretudo, o planejamento e desenvolvimento da atividade a partir da comunidade.

 Atualmente, o Programa de EBC do Instituto Peabiru atua nos municípios de Almeirim e Monte Alegre, às margens do Rio Amazonas, no oeste do Pará, pelo Projeto Almeirim Sustentável, em parceria com Instituto Floresta Tropical (IFT) e o Fundo Vale. No nordeste paraense, é desenvolvido em Curuçá, pelo Projeto Casa da Virada, vencedor do edital Petrobras Ambiental.
Saiba mais sobre a Estação Gabiraba.

 A Estação Gabiraba é uma operadora de ecoturismo que, em conjunto com comunidades tradicionais e rurais da Amazônia Brasileira, procura desenvolver e estabelecer um modelo alternativo de turismo, que gera renda às iniciativas sociais comunitárias, e valoriza as tradições e o ambiente em que elas vivem. A empresa nasceu em 2007, a partir do conhecimento acumulado na gestão de grupos educacionais na Amazônia, e na discussão com entidades sociais e ambientais que atuam na região.

 Comprometida com os princípios do Ecoturismo de Base Comunitária e do comércio justo, a Estação Gabiraba busca contribuir para uma sociedade mais participativa, consciente e solidária, por meio do turismo. Inova especialmente em oito aspectos: 1) Iniciativa privada em comércio justo; 2) Iniciativa privada em território sem fins lucrativos; 3) Parceria com ONGs; 4) Necessidades e demandas das comunidades; 5) Transparência; 6) Divisão dos lucros; 7) Participação no planejamento e implementação de políticas públicas nacionais para o setor; e 8) Novo modelo de negócio social.
 


 

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