A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) por meio do Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (CRPTT) de Sinop, desenvolve um experimento com arroz de terras altas, onde o objetivo do estudo é determinar qual a melhor época de colheita do arroz para a produção de sementes (plantio da nova safra) e grãos (para indústria alimentícia).
Essa atividade, já no segundo ano de plantio, está inserida no projeto “Desenvolvimento de Tecnologias para Cadeias Produtivas de Arroz de Terras Altas”, conhecido também como arroz de sequeiro. Nesse experimento estão sendo avaliadas seis cultivares: BRS Primavera, BRS Pepita, NA Cambará, BRS Sertaneja, BRS Monarca e BRS Esmeralda (que será lançada oficialmente pela Embrapa no mês de abril). As datas de colheita são determinadas a partir da floração média de cada cultivar, onde serão estudadas três épocas de colheita: 23, 28 e 33 dias após florescimento (que serão realizadas no período de 06 a 26 de março).
A produção de semente é realizada de forma mais antecipada conforme explica a pesquisadora da Empaer Dra. Eliane Forte Daltro. “Terminada a colheita esse material vai para a secagem e após, faremos as análises onde parte delas serão para produção de semente, que é antecipada para evitar que o material fique no campo sujeito as intempéries climáticos que interferem na qualidade fisiológica e vigor das sementes. E a outra parte para a produção de grãos, onde busca-se o ponto em que os grãos ao serem beneficiados mantenham sua integridade gerando um produto de melhor qualidade. ”
Após o estudo e análise estatística o resultado será divulgado em congressos, artigos científicos, além de serem repassados aos extensionistas que por sua vez multiplicaram o conhecimento aos produtores. “Hoje em Mato Grosso o arroz mais consumido é tipo longo fino que estamos trabalhando nesse experimento e isso é uma padronização feita pelo Ministério da Agricultura”, ressaltou a pesquisadora Drª Eliane Daltro.
O experimento é realizado pela Empaer em parceria com a Embrapa, UFMT/Sinop e Sindarroz (Sindicato Estadual das Indústrias de Arroz).
Fonte: Cristiane Celina (Assessoria/Empaer)
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