Tarso Nunes
Em sua primeira visita a Mato Grosso, o novo ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), afirma não preocupar com o pouco tempo que resta de trabalho à frente do ministério, apenas nove meses. Isso porque, o peemedebista garante que seu objetivo é desenvolver um serviço a longo prazo. Acontece que, na teoria, o cargo está garantido até 31 de dezembro devido às eleições neste ano, ou seja, o parlamentar mato-grossense pode ser uma espécie de "tampão" da pasta.
Para afastar esta hipótese, de acordo com Neri, ele reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT) que rechaçou a tendência de vida curta na pasta. Para tanto, entretanto, a petista terá que ser reeleita. “O quanto eu estiver no cargo eu vou desenvolver meu trabalho”, afirmou o ministro durante coletiva à imprensa na à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), nesta quinta (20). O ministério da Agricultura tem mais de 125 anos e Neri é o 64° ministro a ocupar a pasta.
Apesar de o agronegócio ser o principal alavanca para a economia do Estado, Neri explica que existem muitos problemas a serem resolvidos no setor como, por exemplo, a logística. Para o ministro esse problema, principalmente em Mato Grosso, deve ser estruturada uma comissão para acompanhar os passos. Além de abertura de mercado junto com à iniciativa privada. “Vamos viabilizar a produção cada vez mais e com sustentabilidade”.
Para endossar a necessidade de melhoras, o presidente da Aprosoja Carlos Fávaro ressaltou a necessidade da modernização do ministério com a contratação de técnicos, bem como a liberação de novas moléculas, princípio ativo, de combate as pragas. O presidente da Famato, Rui Prado, por sua vez, solicitou o aperfeiçoamento do seguro rural. Para Rui é necessário que este serviço seja acessível, bem com mais abrangente.
Cargo
Neri Geller afirma que o seu nome foi pleiteado para assumir o ministério em um conjunto de forças com o apoio de lideranças do setor do agronegócio, da bancada mato-grossense em Brasília, bem como do trabalho desenvolvido na secretaria de economia agrícola, quando assumiu em janeiro de 2013. O Bom desempenho do Estado no agronegócio, segundo o ministro, foi decisivo para assumir a pasta.
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