Festival de Pesca vira motivo de briga entre prefeito e oposição na Câmara

FONTE: http://www.rdnews.com.br/municipios/festival-de-pesca-vira-motivo-de-briga-entre-prefeito-e-oposicao-na-camara/53611

Marcela Machado

Ednilson Aguiar/Secom

Festival de Pesca, realizado em Cáceres, é evento conhecido até fora do Brasil

O 33ª edição do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres está sendo palco de brigas entre o prefeito do município Francis Maris (PMDB) e a oposição na Câmara. O gestor garante que o evento vai acontecer, já os parlamentares acreditam que não.

O prefeito afirma que o evento será entre os dias 11 e 15 de junho. “Estamos com dificuldades financeiras, mas com apoio de patrocinadores e do Estado vamos conseguir”, destaca. Para ele, a não realização do festival é uma perda para o município, pois é uma ocasião muito esperada e famosa não só na região, mas mesmo fora do país. O gestor conta que está fazendo propaganda em mídias estrangeiras para atrair ainda mais pessoas para a festa.

Os dias do festival foram escolhidos para coincidir com a Copa do Mundo. De acordo com o prefeito, desse modo os turistas podem ir para o evento entre um jogo e outro e conhecer o Pantanal, não ficar só na Capital. Assim, Maris tem menos de 1 mês para agilizar o festival.

O vereador Edmilson Campos (PR), o Café no Bule, é um dos que não acreditam na realização do evento. De acordo com ele, o Estado prometeu ajuda de R$ 500 mil, mas o festival custará quase R$ 2 milhões. “Falta mais apoio por parte do governo e dos deputados da região no sentido de garantir a viabilização de recursos para a realização do nosso Fipe. Sem apoio financeiro e de logística, a grandeza do festival permanecerá viva apenas em nossas lembranças”, destaca. 

O prefeito diz que a oposição está torcendo contra o festival e contra o desenvolvimento de Cáceres. Já o vereador aponta que os maiores aliados políticos de Francis Maris estão “engessando” a sua administração. “Soltaram o prefeito na banguela e o resultado é isso que estamos vendo. Basta andar pelas ruas da cidade para constatar o total abandono”, afirma.