De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
egurança alimentar ainda é um problema a ser enfrentado por povos indígenas
O Ministério da Saúde inaugura nesta sexta (23) e sábado (24) duas Casas de Saúde Indígena (Casai) de Campinápolis e em Barra do Garças. De acordo com o Ministério, as unidades vão unidades vão atender cerca de 25 mil indígenas de 361 aldeias do estado de Mato Grosso, além de outras etnias, que serão beneficiados com mais duas casas de apoio para tratamento de pacientes.
As Casais funcionam como um serviço de apoio aos pacientes encaminhados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento. Nestes locais, são oferecidos alojamento e alimentação aos pacientes e acompanhantes, além de assistência de enfermagem durante o dia e a noite.
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Para a construção da Casai de Campinápolis, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 2,2 milhões. A unidade conta com quatro enfermeiros, oito técnicos de enfermagem, um nutricionista, um assistente social e um farmacêutico. Na Casai, os indígenas contam também com refeitório, cozinha, lavanderia, alojamento e quiosque para lazer.
Nas novas instalações da Casai de Barra do Garças, o investimento foi se R$ 298 mil. Os indígenas terão o apoio de um médico, oito enfermeiros, nove técnicos de enfermagem, um nutricionista, dois assistentes sociais e um farmacêutico.
A falta de atendimento médico às comunidades indígenas tem sido um forte argumento utilizado por produtores ruraie e prefeitos para contestar as demarcações de terras e a ampliação das atuais reservas indígenas.
Relator da PEC 215 n Câmara Federal, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) acredita que os índios não precisam de mais terras. "Eles precisam de cuidados médicos, de alimentação e educação de qualidade", frisou.
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