15 de maio de 2014

Secretaria de Turismo espera que, ao menos parcialmente, local seja reaberto


MidiaNews


Complexo da Salgadeira: Estado ainda espera entregar obra para turistas na Copa

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO

O Governo do Estado ainda espera entregar, ao menos parcialmente, o Complexo da Salgadeira para os turistas, durante a Copa do Mundo. 

O início oficial dos jogos é no dia 12 de junho e, na Capital, a primeira partida será um dia depois. 

A expectativa foi confirmada, via assessoria de imprensa, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo. 

Com previsão de execução de oito meses, prazo que termina em agosto, a pasta informou que o cronograma está transcorrendo dentro do prazo. 

Para tentar entregar parcialmente ao público, o secretário estadual de Turismo, Jairo Pradela, solicitou uma “força-tarefa” ao Consórcio Salgadeira, formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Participações S/A e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais. 

Caso consigam entregar o que o Estado espera, os turistas poderão apenas contemplar o lado direito do local, no sentido Cuiabá-Chapada dos Guimarães e que dava acesso à cachoeira e aos restaurantes que existiam antigamente no local.

O uso para o banho, como era antes, mesmo com a entrega total da obra, não é previsto pelo Poder Executivo. 

Além disso, a administração do Complexo da Salgadeira deverá ser concedida à iniciativa privada. 

No caso dos empreendimentos, licitações também serão abertas para possíveis interessados. 

Para as adequações necessárias, o valor do contrato firmado entre Estado e Consórcio Salgadeira é de R$ 6,3 milhões. 

Interdição 

O Complexo da Salgadeira era um dos pontos turísticos mais visitados nas imediações de Cuiabá e está fechado desde 2010.

A interdição, à época, atendeu a um pedido da Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE), que determinou ao Estado, titular legal da área, a apresentação de um plano de readequação e revitalização, além da fixação de placas com informações de interesse dos visitantes. 

O MPE indicou problemas referentes à disposição de resíduos a céu aberto, sistema de tratamento de esgoto tomado pela vegetação devido aos restaurantes instalados; ausência de gerenciamento de resíduos; presença de processos erosivos no estacionamento; ausência de licença ambiental; equipamentos de segurança e certificado do Corpo de Bombeiros vencidos; tubulações de esgoto de pia de cozinha em drenagem pluvial, entre outros. 

Conforme o órgão, todos os problemas foram causados pelo exercício da atividade e pelo uso desordenado do turismo no local. 

Em decisão sobre o caso, a Justiça homologou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público e o Poder Executivo para a revitalização.
Desde então, as datas para inicio da revitalização foram se adiando. Agora, a esperança é que em função da Copa do Mundo as obras se acelerem. 

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