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Complexo da Salgadeira: Estado ainda espera entregar obra para turistas na Copa
ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
O Governo do Estado ainda espera entregar, ao menos parcialmente, o Complexo da Salgadeira para os turistas, durante a Copa do Mundo.
O início oficial dos jogos é no dia 12 de junho e, na Capital, a primeira partida será um dia depois.
A expectativa foi confirmada, via assessoria de imprensa, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo.
Com previsão de execução de oito meses, prazo que termina em agosto, a pasta informou que o cronograma está transcorrendo dentro do prazo.
Para tentar entregar parcialmente ao público, o secretário estadual de Turismo, Jairo Pradela, solicitou uma “força-tarefa” ao Consórcio Salgadeira, formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Participações S/A e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais.
Caso consigam entregar o que o Estado espera, os turistas poderão apenas contemplar o lado direito do local, no sentido Cuiabá-Chapada dos Guimarães e que dava acesso à cachoeira e aos restaurantes que existiam antigamente no local.
O uso para o banho, como era antes, mesmo com a entrega total da obra, não é previsto pelo Poder Executivo.
Além disso, a administração do Complexo da Salgadeira deverá ser concedida à iniciativa privada.
No caso dos empreendimentos, licitações também serão abertas para possíveis interessados.
Para as adequações necessárias, o valor do contrato firmado entre Estado e Consórcio Salgadeira é de R$ 6,3 milhões.
Interdição
O Complexo da Salgadeira era um dos pontos turísticos mais visitados nas imediações de Cuiabá e está fechado desde 2010.
A interdição, à época, atendeu a um pedido da Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPE), que determinou ao Estado, titular legal da área, a apresentação de um plano de readequação e revitalização, além da fixação de placas com informações de interesse dos visitantes.
O MPE indicou problemas referentes à disposição de resíduos a céu aberto, sistema de tratamento de esgoto tomado pela vegetação devido aos restaurantes instalados; ausência de gerenciamento de resíduos; presença de processos erosivos no estacionamento; ausência de licença ambiental; equipamentos de segurança e certificado do Corpo de Bombeiros vencidos; tubulações de esgoto de pia de cozinha em drenagem pluvial, entre outros.
Conforme o órgão, todos os problemas foram causados pelo exercício da atividade e pelo uso desordenado do turismo no local.
Em decisão sobre o caso, a Justiça homologou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público e o Poder Executivo para a revitalização.
Desde então, as datas para inicio da revitalização foram se adiando. Agora, a esperança é que em função da Copa do Mundo as obras se acelerem.
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