estrutura

11 de junho de 2014

Chile define protocolos para encontro de governador com presidente


REDAÇÃO
Secom-MT

Chico Valdiner/Secom/MT
Ministro Conselheiro da Embaixada do Chile no Brasil Jaime ChomaliMais do que se mostrar para os brasileiros por meio de três eventos culturais promovidos pela embaixada do país, o Chile está aproveitando os jogos do Brasil para estreitar relacionamentos. Eles esperam que o brasileiro consuma mais vinho, salmão e fertilizantes do seu país e que tenha um processo de cooperação ampliada seja pelos negócios, turismo ou pelos processos de mobilização estudantil. 

Esta expectativa vai temperar o cardápio do almoço da presidente chilena Michele Bachelart, com o governador Silval Barbosa. Bachelart desembarca em Cuiabá na sexta-feira (10.06) junto com o embaixador do Chile no Brasil, Jaime Chomali e os ministros Natalia Piffo (esporte) e Heraldo Munhós (das Relações Exteriores). Eles assistirão a abertura da Copa do Mundo em São Paulo, na quinta-feira (09.06) e vem torcer para uma vitória do Chile contra a Austrália na Arena Pantanal. 

Os eventos culturais que estão sendo realizados em Cuiabá, patrocinados pela Embaixada Chilena visam estreitar os laços de amizades, como diz Jaime Chomali, Ministro Conselheiro da Embaixada, que esteve no Paiaguás para acertar detalhes da vinda das autoridades do seu país. Eles escolheram dois temas relacionados diretamente ao futebol: a exposição de fotos “Chile-Brasil. Unidos por el Fútbol”, uma coletânea de fotos jornalísticas da Copa do Mundo de 1962; e “El sueño de todos”, primeiro filme em três dimensões produzido no Chile que mostra a trajetória da seleção chilena em busca da vaga para disputar no Brasil e ainda um show de música Pop de um dos mais importantes grupos do país: Los Tres. 

A atenção do Chile para com o Brasil vai além do futebol. Nosso país é o primeiro destino do investimento chileno, que terá possibilidade de crescer. Além disso o governador Silval Barbosa irá apresentar os interesses de Mato Grosso na busca pelos portos de Arica e Iquiqui, que poderá colocar a soja na Ásia com uma economia de nove mil quilômetros de distância. “Para isso é necessário todo um trabalho de integração de infraestrutura entre os países que podem viabilizar este caminho”, lembra o diplomata. “Mas o principal mesmo é esta integração num ambiente do mundial”, confessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário