Da Redação - Patrícia Neves
Com a última disputa entre Japão e Colômbia na Arena Pantanal em Cuiabá a expectativa é de que chegue a 100 mil o número de turistas estrangeiros em Mato Grosso desde o início da Copa do Mundo, em 12 de junho. A última disputa em Cuiabá pelo Mundial que acontece a partir das 16h de terça-feira (24) já possui 30 mil ingressos vendidos conforme informações repassadas pela Fifa para Secretaria de Turismo de Mato Grosso (Sedtur).
A grande preocupação do governo era quanto ao número de leitos disponibilizados em hotéis. Nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande a somatória chega a 16 mil leitos. Entretanto, programas como o ‘Cama e Café’ e o ‘Hospedagem Solidária’ também garantiram o atendimento. No caso dos chilenos que vieram acompanhar a estreia da seleção na Arena Pantanal em 13 de junho, boa parte dos 30 mil chilenos optou pelo uso da acampamentos e por usar motorshome para acomodações.
Fotos: Priscilla Silva/Olhar Direto
O secretário de turismo de Mato Grosso, Jairo Pradela, pontua que o número de turistas é ainda maior, considerando que a muitos turistas americanos estão em solo mato-grossense, mas não que não compraram ingressos. “Esse montante está dentro de uma perspectiva programada para esse período, mas o número exato nós só teremos ao fim do Mundial”. Ele frisa que além dos roteiros mais conhecidos como Chapada dos Guimarães, a região de Poconé (Pantanal) e de Nobres, a região Sul do Estado - também é um polo de visitação. “Temos cerca de 1,5 mil pessoas visitando a região de Jaciara e também de Rondonópolis”.
A visitação garante ao Estado - além de recursos para os mais distintos segmentos já que a estimativa é de que por dia, cada turista gaste R$ 300 o que significa R$ 30 mi por dia – repercussão internacional positiva. O tempo de permanência no Estado oscila entre 3 e 4 dias.
Pradela reconhece que as deficiências no setor turísticos são muitas e elenca ainda a questão da infraestrutura e também de segurança como áreas vitais para o setor. Ele pontua que nesse ano a pasta dispõem de R$ 120 milhões.
Para ele, o legado da Copa não se traduz apenas pelas obras executadas de mobilidade. “Reflete em investimentos para o setor que serão conhecidos a longo prazo”, finaliza.
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