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25 de junho de 2014

Governador faz balanço positivo e promete concluir obras

Silval Barbosa diz que "Capital se tornou referência para o país"

MidiaNews

Governador Silval Barbosa (PMDB) comemorou o fato de a Capital ter se tornado "referência para o país"

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

O governador Silval Barbosa (PMDB) fez uma avaliação positiva da participação de Cuiabá na Copa do Mundo. Para ele, a Capital, que teve sua escolha "muito criticada" pela imprensa nacional e internacional, conseguiu se transformar em uma "referência" para o país.

“Não tivemos nada que pudesse denegrir a imagem de Cuiabá, ou que fosse um ingrediente que atrapalhasse o evento. Foi tudo dentro do que nós nos comprometemos, realizado à altura. Foi um momento ímpar e a gente viu isso nas ruas”, disse.

"Temos os recursos e continuaremos a trabalhar. Não vou falar em prazos específico, mas garanto que tudo será entregue

Silval afirmou que as obras de mobilidade urbana atrasadas serão entregues.

"Temos os recursos e continuaremos a trabalhar. Não vou falar em prazos específico, mas garanto que tudo será entregue. A Copa do Pantanal acabou, mas nada vai parar, em relação às obras", disse.

A trincheira do Santa Rosa, por exemplo, uma das que apresentaram problemas, segundo ele, será entregue em um prazo máximo de dois meses.

Sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), ele afirmou não há risco de a obra ficar "inacabada".

"Se não tiver 100% pronto, a obra não será abandonada, não ficará inacabada. Tem um contrato, temos recursos garantidos para a continuidade do VLT e todas as obras", disse.

"Nós vamos procurar, por todos os meios, fazer essa licitação o mais transparente possível. Quem assumir, terá que ter uma dedicação exclusiv"

O governador também viu um impacto positivo na questão do turismo.

"O bacana foi ver a integração das pessoas, a facilidade com que o povo cuiabano acolheu a todos e os fizeram se sentir em casa. E o Estado vai colher frutos disso. Porque muitos estão marcando de voltar e ficar mais tempo. É um aprendizado de solidariedade que fica na memória das pessoas, do nosso povo e de quem veio participar desse evento", afirmou.

Arena

Silval disse que a Arena Pantanal passará por um processo de concessão pública, e que o espaço não será abandonado.

"Nós vamos procurar, por todos os meios, fazer essa licitação o mais transparente possível. Quem assumir, terá que ter uma dedicação exclusiva.. É tudo muito grande, uma mega estrutura. Foram muitos investimentos, e a iniciativa privada tem condições de manter essa estrutura em operação. Agora, precisa ser empresas do ramo, para que dê certo", afirmou.


"A maior dificuldade é a burocracia do país, do próprio Estado. Você não consegue ter as coisas e os recursos na hora que você precisa e que foi planejada, a mão de obra qualificada, os bons projetos"
Demais obras

Silval disse querer “afastar o fantasma” de que as obras que não foram concluídas pelo Estado antes da Copa, como prometido, serão abandonadas e ficarão inacabadas.

“Vamos concluir todas as obras e, mesmo essas que já foram liberadas, ainda irão receber serviços de acabamento, como é o caso do Viaduto da Dom Orlando Chaves. Nada ficará inconcluso”, afirmou.

Ele reconheceu, ainda, os seguidos atrasos nos cronogramas de entrega das 56 obras divulgadas pelo Estado, mas voltou a apontar que o período de chuvas intensas e a burocracia na liberação de verbas foram os principais obstáculos na conclusão dos projetos.

“A maior dificuldade é a burocracia do país, do próprio Estado. Você não consegue ter as coisas e os recursos na hora que você precisa e que foi planejada, a mão de obra qualificada, os bons projetos. Para tudo isso, nós sofremos muito”, justificou.

Segundo Silval, o Estado está cobrando das empresas contratadas para que acelerem o ritmo de todas as obras de mobilidade e de infraestrutura, a fim de concluí-las antes do início do período de chuvas, no final do ano.

“Essas obras estruturantes ficarão prontas porque estamos pedindo celeridade, aproveitando que o tempo de estiagem é propicio para isso. Teremos a oportunidade de fechar o ano deixando uma outra cidade de Cuiabá, uma outra cidade metropolitana”, disse.

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