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14 de julho de 2014

Banco Central autoriza MT Fomento a operar microcrédito rural Pequenos produtores serão beneficiados com juros mais baixos

Redação/Secom-MT


A primeira e principal condição para Mato Grosso avançar na sua política de microcrédito já está dada: o MT Fomento conquistou junto ao Banco Central a autorização para operar o crédito rural. A partir de agora a instituição está definindo a normatização específica para em seguida capacitar agentes de desenvolvimento em todo o estado para atuação específica. As operações de crédito devem começar já no segundo semestre.

“Era um pleito antigo do Estado”, explica Gessi Cangussu, diretora de Desenvolvimento de Projetos que trabalhou desde julho de 2011 pela autorização do Banco Central. “Mato Grosso tem no segmento rural sua principal atividade e não havia esta linha de financiamento para o microcrédito”, explica justificando os motivos que levaram o MT Fomento a pleitear a possibilidade de ingressar com a operação.

A nova linha de crédito será diferenciada, defende Leonardo Araujo Silva, superintendente de operações do MT Fomento. “O interessado vai ganhar tempo e pagar um custo menor pelo dinheiro que captar, além de ingressar no sistema formal de produção como microempreendedor e pagar menos impostos”, esclareceu.

O MT Fomento já atua de forma independente nas áreas de Indústria, comércio e turismo e terá sua carteira rural agregada graças ao seu desempenho. “O Banco Central reconheceu que nós provamos nossa capacidade de trabalho, por isso aceitou nosso pedido”, explicou Luiz Armani, diretor financeiro da instituição.

Atualmente o MT fomento tem parcerias com agentes de desenvolvimento em 122 municípios. Eles são capacitados para formatar projetos locais que desenvolvam a economia municipal. A expectativa é atuar de forma a promover o desenvolvimento dentro da execução da política de investimento do Estado de Mato Grosso. Ele tem por objetivo social “contribuir para a aceleração do desenvolvimento sustentável do estado, estimulando a realização de investimentos, a criação de empregos e renda, a modernização das estruturas produtivas, além do aumento da competitividade estadual e a redução das desigualdades sociais e regionais”.

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