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9 de julho de 2014

Novos limites da IN 62 já estão em vigor na pecuária leiteira

Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Reprodução / Internet

Os novos limites da Instrução Normativa (IN) 62 já estão em vigor desde o dia 1º de julho. A partir desta data os produtores de leite devem reduzir a Contagem Bacteriana Total (CBT) para 300 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml), bem como abaixar para 500 mil por mililitro (CS/ml) a Contagem de Células Somáticas (CCS). A medida vale para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

A vigência de novos limites na cadeia leiteira já estava prevista quando da publicação da IN 62 em dezembro de 2011, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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Os produtores possuem até 2016 para se adequarem aos novos parâmetros exigidos pela IN 62. As novas regras definem que será autorizada a quantidade máxima de 400 mil células somáticas por mililitro (CCS/ml) de leite. Até o dia 30 de junho era de 750 mil CCS/ml. Já a Contagem Padrão em Placas, utilizada no monitoramento da CBT, a redução foi de 750 mil UFC/ml para 100 mil UFC/ml até 2016.

A CBT verifica o grau de higiene durante a ordenha, enquanto a CCS monitora a incidência de mastite nos rebanhos. “Isso vai obrigar o produtor a melhorar as práticas de ordenha, higiene e controle de mastite”, declara o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado.

Conforme a Aproleite, o menor cuidado que se têm já contribui para a melhoria da higiene e a qualidade da ordenha. “Manter a higiene nos equipamentos de ordenha, lavar os utensílios com água quente, manter as mãos sempre limpas e secas, os baldes devem ter a cobertura lateral superior, manter os tetos das vacas limpos e secos e refrigerar o leite imediatamente após a ordenha já fazem grande diferença”, reforça Casado.

De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rogério Romanini, para que se possa ter, também, qualidade no leite é preciso boas estradas e acesso à energia elétrica. "Os produtores têm capacidade de cumprir as exigências da IN 62, mas também precisam do apoio da indústria e do Governo para ter condições estruturais de armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular", salienta Romanini

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