26 de julho de 2014

Respeito ao meio ambiente preserva vida



Gilson Nunes

Traçar uma meta ou definir métodos que aproximem a relação dos seres vivos, pelo menos no planeta terra, nunca foi, ou dá sinais de que possa ser interesse do ser humano, posto que ele é, categoricamente, o responsável direto pelo equilíbrio entre a fauna, seja aquática ou não, e a flora. O mundo está se desfazendo não é de hoje. Os países de primeiro mundo, que detêm as maiores tecnologias em diversas áreas, incluindo pesquisas de toda ordem, inclusive em áreas nucleares, são os primeiros a darem o mau exemplo.

Prova disso é a situação dos Estados Unidos que basicamente não possuem florestas aos seus arredores. A Europa percorre os mesmos caminhos. O assunto é tão grave que até o consumo de água é regulado pelo Estado. Para se ter uma ideia, cada família recebe uma certa quantidade de água potável por mês, conforme o número de pessoas nela existente. O consumo de água, portanto, se resume no princípio da economia. 

O Brasil parece não ter percebido que o seu maior patrimônio está concentrado nas potencialidades das florestas, dos seus mananciais, sua enorme diversidade nativa, sua vegetação e reino animal. A cobiça e a ganância do poder econômico, aliadas à falta de políticas que educa, conscientizam e punem os infratores são os motivos mais comuns.

A falta de conscientização da sociedade em geral, sua imprudência e egoísmo vêm transformando e modificando toda geografia do mundo ecológico: são devastações ilegais de madeiras, concentração de garimpos que estraçalham territórios tornando-os totalmente improdutivos. É oportuno lembrar que em pleno Pantanal mato-grossense, no município de Poconé (a 100 km de Cuiabá), a quantidade de garimpos abandonados mostra a devassa do meio ambiente pela ganância da extração de ouro. Trata-se de um retrato geograficamente pejorativo que se pode registrar em um dos pontos turísticos mais pitorescos do Estado de Mato Grosso. Ao que tudo indica os infratores não foram obstruídos, tampouco punidos pelo estrago ecológico que fizeram.

Ainda é irrelevante o interesse do homem por um convívio ecologicamente razoável. A distância entre o “querer” e a “descoberta” da necessidade desse convívio está muito longe de se realizar, posto que a legislação vigente, categoricamente articulada pelas autoridades e instituições competentes, não é respeitada. As leis são mensuradas pelos órgãos, mas esses, por sua vez, são impedidos de atuar com o rigor necessário devido à falta de infraestrutura e de contingente em seus estabelecimentos, favorecendo, assim, os malfeitores e imprudentes. 

O certo é que o homem precisa descobrir, urgentemente, alguma forma de se conscientizar da necessidade da preservação do meio ambiente, posto que o respeito a ela é a certeza incomensurável de uma qualidade que todos desejam ostentar.

Gilson Nunes é jornalista e funcionário público e escreve neste Blog todo sábado. E-mail: gnunes01@yahoo.com.br

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