estrutura

23 de agosto de 2014

Roteiros Turísticos do Estado de Mato Grosso

O Turismo do Estado de Mato Grosso é desenvolvido seguindo o Programa Nacional de Regionalização, onde o Estado está dividido em Quatro Grandes Regiões – PANTANAL, CERRADO, AMAZÔNIA, ARAGUAIA, e Quinze Micro Regiões Turística tendo a Região Metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande), como portão de entrada para os destinos e produtos.

O turista entra no estado de Mato Grosso  pelo aeroporto Marechal Rondon, localizado no município de Várzea Grande à 10 km do centro da capital  Cuiabá, estes dois municípios formam a Região Turística Metropolitana, tendo o município de Cuiabá como portão de entrada para os demais destinos e produtos do estado.



A Região Metropolitana,  é um destino que tem  como carro chefe o Turismo de Negócios e Eventos  devido a infra-estrutura existente de hospedagens, alimentação, vários centros de eventos,  com destaque para o Centro de Eventos do Pantanal, treis shopp Center, uma rede significativa de comércio e serviços, bares restaurante e similares, proporcionando uma bela vida noturna, além do Roteiro São Gonçalo Beira Rio com suas Peixarias, Artesanato de Cerâmica, e as manifestações Culturais, Siriri, Cururu e Festas Religiosas e outros como o City Tour etc.

    



O município de Várzea Grande, onde o turista desembarca, no Aeroporto Marechal Rondon, se destaca pela Rota do Peixe com os restaurantes (culinária regional) a base de peixes, do Roteiros – Bom Sucesso, Passagem da Conceição.







Os segmentos turísticos  que mais se destacam nesta região são: turismo de Eventos e Negócios, Gastronômico, Cultural com os saberes e fazeres da população moradores na denominada  baixada cuiabana

A gastronomia típica mato-grossense  tem como  base o peixe, farofa de banana, maria isabel, paçoca de pilão, licores, sucos e doces com frutos do cerrado.

O melhor do peixe como: (Pacú assado, Muqueca e ventrecha, Mugica de Pintado, frito e assado, Peraputanga frita ou assada, farofa de banana, caldo de peixes, pirão, maria isabel e outros) são encontrado nas  Rotas do Peixes.

São Gonçalo Beira Rio no município de Cuiabá localizado aproximadamente à 08 km do centro da capital

 Nas Comunidades Pai André, Bom Sucesso e Passagem da Conçeição localizadas no município de Várzea Grande, ambas à 15 km do aeroporto em caminhos opostos.





As Manifestaçõe Culturais tem presença marcante na baixada cuiabana onde  o turista   pode vivenciar a dança do Siriri, Cururu, os mascarados de Poconé, e o rasqueado cuiabano, tocados com instrumentos típicos como a viola de cocho, mocho e ganzá.








O artesanato é encontrado nas  comunidades tradicionais onde se destacam as cerâmicas da Comunidade São Gonçalo Beira Rio de Cuiabá e as redes das redeiras da Comunidade Limpo Grande de Várzea Grande, viola de cocho, dentre outros.


   

   









Na Região Turística do Pantanal, estão os municípios de Poconé, Cáceres, Barão do Melgaço e Santo Antônio do Leverger como portão de entrada do Pantanal, onde o regime de chuvas comanda estas terras tão especiais. Parte do ano as águas cobrem tudo. Depois as águas vão baixando e os animais tomando seus devidos lugares. Jacarés, onças, rios repletos de peixes e aves convivem com grandes fazendas de gados. O Pantanal é um ecossistema riquíssimo, onde se encontra uma das maiores concentrações de fauna selvagem do planeta.

O Pantanal mato-grossense conta com vários produtos já formatado, com ênfase em ecoturismo, Aventura, Observação de pássaros animais e da Flora e Fauna, Turismo Rural, Pesca esportiva, Passeio de Barcos, barco Hotéis, Pousos Pantaneiros e a observação guiada e monitorada de onças que vem ganhando força principalmente em Poconé (Porto Jofre) e Cáceres (Região próxima do Parque Taiamã).

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. Este bioma continental é considerado o de menor extensão territorial no Brasil, entretanto este dado em nada desmerece a exuberante riqueza que o referente bioma abriga. A sua área aproximada é 150.355 km², ocupando assim 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai. O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Além disso sofre influencia do bioma Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia). 

Uma característica interessante desse bioma é que muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avantajadas na região, como é o caso do tuiuiú – ave símbolo do Pantanal. Estudos indicam que o bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas. Segundo a Embrapa Pantanal, quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acordo com seu potencial, e algumas apresentam vigoroso potencial medicinal. Assim como a fauna e flora da região são admiráveis, há de se destacar a rica presença das comunidades tradicionais como as indígenas e quilombolas, ao longo do Rio Paraguai.

Mato Grosso possui cerca de 35% do território do pantanal brasileiro, e possui várias cidades que são a cara e a alma do pantanal, onde podemos citar: Barão de Melgaço, Cacéres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé (onde fica a rodovia Transpantaneira) e Santo Antônio do Leverger.












Na Região Turística do Cerrado, os municípios mais acessados pelos turistas são os municípios de: Chapada dos Guimarães, com destaque para o Parque Nacional de Chapada, com a tradicional Cachoeira Véu das Noivas, o Circuito de outra Cahoeiras, a Cidade de Pedras, Morro do São Gerônimo, no entorno dom Parque, Caverna aerojare, dentre outros, O município de Jaciara se destaca nacionalmente pelas sua característcas propícia para a prática de Turismo Aventura com suas corredeira em rios, cavernas e cachoeiras. Já o município de Juscimeira tem um destaque nos seus empreendimentos de águas Thermais.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul (atrás apenas da Amazônia), ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. 

Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. O número de peixes endêmicos não é conhecido, porém os valores são bastante altos para anfíbios e répteis: 28% e 17%, respectivamente. De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. 

Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas.








O município de Nobres com opção de deslocamento pela estrada do Lago do Manso, saindo de Cuiabá para Chapada dos Guimarães pela Rodovia – MT Emanoel Pionheiro, anda 15 km vira a esquerda e segue passa pelo lago do Manso, anda mais 46 km e está na localidade denominada Distrito de Bom Jardim, onde estão localizados praticamente todos os atrativos do município de Nobres, saindo de Cuiabá, serão 146 km até Bom Jardim todo asfaltado, certeza de que vai valer a pena você conferir as belezas naturais deste lugar, uma região de floresta de transição entre Cerrado e Amazônia é de uma beleza ímpar muito bonita, é uma área belíssima, mais que bonita é linda e cheia de peculiaridades, impossível de se descrever com letras e expressar com palavras é necessário ver para crer. 

Nobres fica nessa região médio-norte do Estado do Mato Grosso, rica em formações rochosas sobretudo de calcários, onde o visitante (turista) poderá contemplar e interagir com cavernas e grutas, rios com águas cristalinas, habitat natural de diversas espécies de peixes, animais subaquáticos e terrestres e plantas, onde se pode fazer belas trilhas, mergulhar e praticar outros esportes de natureza e aventura .







Na Região Turística do Araguaia, além do Turismo Místico, ocorre a Temporada  de Praias do Rio Araguaia e Rio Das Mortes, o Ecoturismo, Aventura, Turismo Rural, negócios e eventos, artesanato em Cerâmica do município de general Carneiro, o Museu Rondon e as belezas naturais como a Serra do Roncador, as história dos Irmãos Vilas Boas e Parque Nacional do Xungú e do Domo do Araguaia.

O Rio Araguaia é o limite natural entre Mato Grosso e os estados de Goiás e Tocantins, fazendo com que toda a divisa leste do estado corresponda ao traçado do leito Rio. Além da importância geográfica, trata-se de um dos rios mais bonitos e piscosos do Brasil, o que torna a região do Vele do Araguaia um dos pontos turísticos de Mato Grosso. com 34 municípios que compõem a região turística do Vale do Araguaia, com belas praias de areia branca e águas calmas e cristalinas (comprova-se com a foto) são um convite ao lazer e descanso. Elas podem ser encontradas nos municípios de Barra do Garças, Cocalinho, São Feliz do Araguaia, Luciara e Santa Terezinha, principalmente no período da vazante, quando o rio recua.

Em toda a região há fartura de peixe e uma riqueza cultural que mistura história e misticismo, como a lenda de uma civilização intraterrena na Serra do Roncador, a existência de um semi-deus na gruta dos pezinhos segundo os Xavantes, além de ser procurado por ufólogos, interessados nos misticismo da Serra Azul que conta até com um ''discoporto'', pois segundo a lenda local é um lugar que frequentemente é sobrevoado por OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).

 












Na Região Turística da Amazônia Mato-grossense o destaque fica para o Parque Estadual do Cristalino, e o produto Cristalino Lodge que é consolidado, e está aliado ao parque, consolidando-se como um destino com o produto de contemplação e (Observação de pássaros, borboletas, primatas, flora e fauna).

A Amazônia é quase mítica: um verde e vasto mundo de águas e florestas, onde as copas de árvores imensas escondem o úmido nascimento, reprodução e morte de mais de um-terço das espécies que vivem sobre a Terra. Os números são igualmente monumentais. A Amazônia é o maior bioma do Brasil: num território de 4,196.943 milhões de km2 (IBGE,2004), crescem 2.500 espécies de árvores (ou um-terço de toda a madeira tropical do mundo) e 30 mil espécies de plantas (das 100 mil da América do Sul). 

A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e e tem 1.100 afluentes. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando ao mar cerca de 175 milhões de litros d’água a cada segundo. As estimativas situam a região como a maior reserva de madeira tropical do mundo. Seus recursos naturais – que, além da madeira, incluem enormes estoques de borracha, castanha, peixe e minérios, por exemplo – representam uma abundante fonte de riqueza natural. A região abriga também grande riqueza cultural, incluindo o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar esses recursos naturais sem esgotá-los nem destruir o habitat natural. 

Toda essa grandeza não esconde a fragilidade do escossistema local, porém. A floresta vive a partir de seu próprio material orgânico, e seu delicado equilíbrio é extremamente sensível a quaisquer interferências. Os danos causados pela ação antrópica são muitas vezes irreversíveis.







Outro produto da Amazônia é a pesca esportiva que ocorre nos maiores Rios como é o caso dos Rios: Teles Pires, Arinos, Xingú, Juruena, Juína, Do Sangue, o segmento  de Pesca Esportiva  é muito significativo  para o turismo de Mato Grosso.







A Amazônia é muito mais do que mata e animais, nela existem os povos da floresta, nativos e os imigrantes que juntos tem feito uma história interessante que deve ser apresentada, são as Cooperativas de extrativistas, agricultores familiar, homens e mulheres unidos para tirar da floresta o seu sustento com responsabilidade social e ambiental, a base do extrativismo nesta região está na castanha do Brasil, que é beneficiada por várias cooperativas e associações.










Nenhum comentário:

Postar um comentário