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4 de outubro de 2014

Consórcio movimenta VLT por 1,3 km e alerta motoristas Esse foi o primeiro teste do modal fora do Centro de Manutenção


Edson Rodrigues/Secopa


Segundo dia de teste de movimentação do modal fez carro percorrer 1,3 km
LISLAINE DOS ANJOS 
DA REDAÇÃO
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou, na sexta-feira, o segundo teste de movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – o primeiro fora do pátio de estacionamento.

Segundo informações da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), o modal percorreu aproximadamente 1,3 km, distância, do Centro de Manutenção, Administrativo e Operacional (antiga Vila Militar) até a Estação Aeroporto, em Várzea Grande.

O primeiro teste de movimentação do VLT foi realizado na manhã de quinta-feira (2), conforme o MidiaNews adiantou, quando um dos carros do modal percorreu aproximadamente 500 metros de trilhos, dentro do Centro de Manutenção – clique AQUI para ver o vídeo.

Segundo o consórcio, a circulação do trem ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente.




Edson Rodrigues/Secopa


Vagões do VLT começaram a ser movimentados na quinta-feira (2)
A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no CM. 

Na sequência, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do CM, passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo.

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem.

Alerta à população

Segundo o consórcio, a rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão, mas, com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente.

Por isso, a recomendação para o público em geral é de que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto de 22,2 km do novo transporte coletivo, que irá percorrer as principais avenidas de Cuiabá e Várzea Grande.

Como a altura permitida para circulação de veículos sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros, isso não deverá atrapalhar o trânsito nos dois eixos do modal (CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro).




Lenine Martins/Secom-MT

Carro percorreu distância de 1,3 km, do Centro de Manutenção até a Estação Aeroporto
Ainda assim, o consórcio afirmou que placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos no trajeto para orientar a população, principalmente os motoristas. 

A orientação da empresa é que os procedimentos de segurança sejam cumpridos para evitar incidentes.

O VLT

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande – formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda. – é o responsável pela implantação do sistema ao longo das principais avenidas da Capital e de Várzea Grande.

A obra irá custar R$ 1,477 bilhão ao Governo do Estado, dos quais R$ 896 milhões já foram pagos.

Além dos trilhos e implantação do modal, o projeto prevê a execução de estações e terminais, bem como de obras de arte (pontes, trincheiras e viadutos) ao longo dos dois eixos.

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