Foto: Reprodução/InternetDa Redação - Viviane Petroli
Mato Grosso importa mais hortifrutigranjeiros do que produz. Somente nas hortaliças apenas 42,7% do que é consumido no Estado é de produção local. A capacitação e constantes cuidados são fatores que podem impulsionar a produção mato-grossense. Segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso (Senar-MT), a entidade oferta hoje 47 treinamentos voltados para a cadeia produtiva de Olericultura.
Conforme o Serna-MT, a constatação de que 42,7% das hortaliças consumidas em Mato Grosso vem de produção local é de uma pesquisa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar de Mato Grosso (Sedraf-MT).
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O engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia e pesquisador em horticultura e em Sistema de Agroecologia da Embrapa, Carlos Luiz Milhomem de Abreu, comenta que a falta de capacitação e de constantes cuidados são alguns entre os vários fatores que influenciam a baixa oferta de verduras e legumes produzidos em Mato Grosso. O agrônomo comenta ainda que a atividade é rentável e que quem investe neste tipo de produção a tem como principal atividade. "Para cada hectare plantado de soja, por exemplo, conseguimos três toneladas do grão, ao passo que se cultivarmos, no mesmo espaço, hortaliças produziremos mais de 20 toneladas", comenta.
O Senar-MT conta hoje com 47 treinamentos voltados para a Olericultura, que de acordo com a gerente de Educação Profissional Rural do Senar-MT, Tatiane Perondi, vai desde a etapa de cultivo até o beneficiamento do produto e gestão de negócio. "Para acessar os treinamentos, basta procurar o sindicato rural do seu município e se informar sobre disponibilidade de vagas".
Clima
O clima, explica o engenheiro agrônomo Carlos Luiz Milhomem de Abreu, é um outro fator que impede com que Mato Grosso venha a competir com outros Estados do Centro-Sul do Brasil quanto a produção de batata, vagem, cebola, tomate e alho, pois possuem clima mais ameno, o que permite produção em grande quantidade e boa qualidade. "Entretanto, somos autossuficientes em produtos mais perecíveis como as folhaginosas, maxixe, jiló e quiabo", pontua.
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