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29 de novembro de 2014

Procura por curso de qualificação na área do agronegócio aumenta em MT; Conheça o curso técnico em agropecuária

Fonte:http://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?noticia=Procura_por_curso_de_qualificacao_na_para_agronegocio_aumenta_em_MT&id=17720



Da Redação - Vanessa Alves
Foto: Reprodução/Pâmela Palhano

Aula prática na Fazenda Experimental da UMFT em Santo Antonio do Leverger

Aula prática na Fazenda Experimental da UMFT em Santo Antonio do Leverger
 Mato Grosso, destaque na agricultura e na pecuária, possui um grande potencial para a economia brasileira com o agronegócio. Esse ranking faz com que passe a existir muitos empregos no Estado, porém a qualificação profissional ainda é insuficiente. Mas, esse cenário poderá mudar com a implantação de cursos técnicos gratuitos na área do agronegócio. O curso Técnico em Agropecuária, que tem duração um ano e seis meses, está tendo muita procura e ensina na prática como é o trabalho no campo. 


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Três turmas do curso Técnico em Agropecuária da Universidade de Cuiabá (UNIC) realizaram a primeira aula prática nesta semana, desde que iniciou em maio deste ano. Os alunos aprovaram e revelaram estar esperançosos e felizes com o trabalho que irão realizar. O curso faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do governo federal e possui turmas nos três períodos, duas turma do periodo matutino tem em média de 25 a 60 alunos em sala e a turma verpestino tem 20, e todos com total interesse nas aulas. A aula prática foi realizada, no dia 24 de novembro, na fazenda experimental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), localizado no município de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá). 

A fazenda possui pouco mais de 200 hectares e tem em suas dependências várias áreas de estudos e pesquisa para os cursos de graduação e técnicos como agronomia, medicina veterinária, agropecuária e agrícola e zootecnia. Além de pesquisas de mestrado e doutorados.

Segundo o engenheiro agrônomo, professor e coordenador do Núcleo de Projeto e Pesquisa, Mestrado e Pós-Graduação da UFMT, Alicio Nunes Domingos, a fazenda experimental sempre estará aberta para os alunos, mesmo de outras instituições que não possuem estruturas suficientes para as aulas práticas, como a Universidade de Cuiabá, praticar as atividades ligadas ao ramo. 


Para um dos professores do curso, Wanderson Batista, que também é formado em engenharia agrônoma, as aulas práticas são de extrema importância para os alunos de todas as áreas, pois "eles só irão aprender fazendo". Os alunos aprendem técnicas de produção animal e vegetal, manejo e conservação de solo, umas das atividades desenvolvidas pelo técnico em agropecuária no mercado de trabalho. 


Segundo o aluno do 2º semestre do curso, André Luiz, 20 anos, a escolha pelo curso foi pela ampla oferta de emprego e pela oportunidade de ajudar o pai, que trabalha com gado de pastagem em uma fazenda no Estado de Goiás. Para ele, as aulas práticas são necessárias para que os alunos possam ver e perceber com o que o profissional irá trabalhar. André também quer dar aulas após se formar. 


O mercado de trabalho para as mulheres


O profissional de técnico em agropecuária passa uma imagem de trabalho pesado mais para o sexo masculino, porém a procura pelas mulheres também é grande. Cerca de 40% dos alunos em sala de aulas são mulheres. 

Para a professora do curso, Pâmela Palhado, que também é formada em engenharia agrônoma, ainda há dificuldades para as mulheres no mercado de trabalho, porém a oferta de emprego é grande, elas podem optar por outra área do ramo, como em instituições de governo ou de educação ou até mesmo em montar uma consultoria para apresentar seus conhecimentos na área do agronegócio.

A aluna do 2º semestre, Heloísa Torres, 27 anos, vê um mercado de trabalho muito amplo e foi por esse motivo que escolheu o curso. Para ela, Mato Grosso tem uma oferta muito grande de emprego por ter o agronegócio como a sua principal economia. Seu interesse no curso é passar em concurso público e trabalhar como extensionista na zona rural. 

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