Tarso Nunes e Patrícia Sanches
Reprodução
Pedro Taques muda estrutura, mas secretaria de Cultura ainda está na "berlinda"
A saída do setor do Turismo da secretaria de Cidades e Desenvolvimento Regional para a pasta do Desenvolvimento Econômico (Sedec), sob Seneri Paludo, é um indício de que o governador eleito Pedro Taques (PDT) deverá manter a Cultura como status de secretaria. “Estou vendo as secretarias como caixa e que agora precisa funcionar. A população quer ver resultado”, diz Taques ao explicar critérios para formar estrutura administrativa.
Anteriormente, a Cultura e Turismo, de acordo com o arranjo da estrutura administrativa divulgada em outubro pelo coordenador da equipe de transição de Taques, prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), ficariam sob Cidades, juntamente com outras autarquias como Intermat, Ager, Agem e Sanemat, que são de áreas ligadas a regularização fundiária, transporte, aterro sanitário e saneamento, respectivamente.
Além dessa mudança, o próprio Taques admitiu que sua equipe de transição estuda a possibilidade da secretaria de Cidades ser reduzida em superintendência ligada a secretaria de Transporte e Obras Públicas. Esta possível composição, inclusive, foi confirmada pelo futuro secretário Marcelo Duarte. Dessa forma, deixar a Cultura em pasta que vai gerir autarquias ficaria "deslocada".
Todos esses novos arranjos são favoráveis para uma possível manutenção de pasta exclusiva da Cultura. Além disso, a possibilidade de extingui-la fez com que Taques fosse alvo de críticas, principalmente, por pessoas ligadas ao setor. Além do mais, o Ministério da Cultura defende que haja uma secretaria para cuidar exclusivamente do setor, o que faz parte de uma meta do governo Federal
A assessoria do governador eleito, contudo, ressalta que o pedetista nunca afirmou que o organograma das secretarias era definitivo e que a possibilidade de manter a Cultura ainda está em fase de estudos.
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