Turismos vivenciam as formas de viver nas cidades litorâneas e do interior.
Wagner LimaDo G1 PB
Espaço 'Garimpo de Engenho' é uma das opções de vivência de Pilões (Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Sair do espaço urbano, vivenciar experiências das comunidades rurais e desfrutar de uma série de atrativos, que vão da culinária à natureza, é uma das apostas do turismo de experiência que tem levado aproximadamente 1,6 mil turistas por mês para oito cidades paraibanas. A atividade está movimentando a economia de Areia, Bananeiras, Pilões, Boqueirão, Pitimbu, Lucena, Conde e Cabedelo, segundo a gestora de turismo do Sebrae-PB, Regina Amorim. Até o final do ano, o projeto deve inserir as cidades de Ingá e Cabaceiras na lista de destinos para esse tipo de turismo.
saiba mais
Paraíba tem 6,3 mil artesãos identificados e cadastrados
Rota Cultural do Brejo deve injetar R$ 2 mi na economia da Paraíba
Sons e Sabores chega ao fim com música e gastronomia em Pilões, PB
Em Pitimbu, distante 69,2km de João Pessoa, os turistas podem degustar da culinária da cidade e participar de atividades como a caminhada 'Trilhas do Abiahy'. No Conde, que fica a 24,5km da capital, os turistas têm acesso à caminhada 'Anda Brasil' e uma variedade de doces, inclusive, os feitos com pimenta.
Regina Amorim, gestora de turismo do Sebrae, explica que a oferta desses atrativos tem despertado o interesse de um segmento de pessoas que não se contenta em ver prédios históricos e praias. “Essas pessoas querem conhecer mais de perto a cultura do local e vivenciar os processos de várias atividades. A criatividade é um recurso ilimitado nesse conceito de economia criativa que trabalhamos”, frisou.
Memorial Casa de Farinha é um dos 7 pontos de
vivência oferecidos na cidade de Pilões aos turistas
(Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Da totalidade, metade dos roteiros de turismo de vivência e experiência estão concentradas nas regiões do Brejo e Agreste paraibanos. Em Areia, 16 atividades são ofertadas aos turistas e em Pilões outras 14, sete deles de vivências e os outros de criatividades culturais. “O turismo de experiência trabalha integrado com o desenvolvimento local. Os saberes e os fazeres do lugar, os produtos agrícolas, o artesanato, a gastronomia e as manifestações culturais atraem o interesse do turista”, explicou Regina.
Em Pilões, dentre as 14 atividades formatadas que os turistas podem 'mergulhar' para experimentar tem o Memorial Casa de Farinha. O prédio antigo e nas instalações ainda é fabricada a farinha de forma artesanal. Na localidade há também como opção de vivência e atrativo turístico o Sítio Riacho da Faca, que mantém atividades de apicultura. No sítio é possível fazer degustação de produtos feitos à base de mel e desfrutar da Pousada de abelhas de Uruçu. Outro forte atrativo é o do plantio das flores na área rural de Pilar.
Na Casa de Nena turistas podem acompanhar a
transformação de tapetes de buchinhas em bolsas
(Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Em Boqueirão, a 174km da capital, a cidade de Boqueirão aparece como uma opção para amantes de artesanato, cavalgadas, reciclagem e artes manuais. Dentre as 14 atividades disponíveis para os visitantes no turismo de vivência estão conhecer no distrito de Tabuado, a 'casa de Nena', uma artesã que transforma tapete de buchinhas em bolsas de modelos variados.
No local, o turista pode acompanhar o processo de produção dos objetos. No Parque de Vaquejada Erivelton Guimarães possibilita aos 'homens da cidade' vivenciarem as atividades e brincadeiras dos vaqueiros. Toda a rota é sinalizada, segundo o Sebrae-PB, e com pousadas e espaços para alimentação.
Café da manhã na varada
Um café, bolos, leites, sucos, tudo desfrutado em um terraço com vista bucólica a menos de 2,5km de Pilões. O 'Café da Manhã na Varanda' é uma das experiências que os turistas podem vivenciar na cidade, que fica a 119km da capital. Pelo terraço da casa de dona Maria José passaram mais de 600 turistas desde agosto, quando começou o projeto 'Caminhos do Frio', até o mês de setembro. "E olhe lá se não foi mais do que isso porque muita gente não assina o livro de visitas", brinca.
'Café na varada' é um dos projetos de vivência de Pilões em que os turistas pagam para desfrutar de café regional (Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
O registro dos clientes é guardado com carinho e interesse em documentar a atividade em um livro de visitação. O 'Café na Varanda' é oferecido de segunda-feira a sábado, das 13h às 18h. No entanto, se os visitantes quiserem degustar das delícias de um café do interior pela manhã podem fazer reserva com dois dias de antecedência.
A casa fica no Engenho Olho D'água, às margens da estrada. A parada dos turistas no cantinho de culinária local mudou a vida das artesãs da cidade. "Melhorou tudo por aqui. A gente tem uma associação de flores tropicais mas ainda não estamos vendendo então, o Café na varada surgiu como uma opção de renda", disse. O trabalho envolve seis mulheres que, para lucrar mais, produzem almofadas, cortinas e e flores de fuxico que ficam à venda na varada enquanto os turistas tomam o café.
Regina Amorim avalia o fluxo de turistas no 'Café na Varada' como um indicador de que os turistas estão em busca de diferenciais em suas viagens. “Em uma das casas, a proprietária abriu o terraço para atender os turistas oferecendo um café com bolos. Cada pessoa paga R$ 10 pelo café. Se avaliarmos que esses números foram em baixa estaão em uma cidade do interior, é um bom resultado", acredita.
Wagner LimaDo G1 PB
Espaço 'Garimpo de Engenho' é uma das opções de vivência de Pilões (Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Sair do espaço urbano, vivenciar experiências das comunidades rurais e desfrutar de uma série de atrativos, que vão da culinária à natureza, é uma das apostas do turismo de experiência que tem levado aproximadamente 1,6 mil turistas por mês para oito cidades paraibanas. A atividade está movimentando a economia de Areia, Bananeiras, Pilões, Boqueirão, Pitimbu, Lucena, Conde e Cabedelo, segundo a gestora de turismo do Sebrae-PB, Regina Amorim. Até o final do ano, o projeto deve inserir as cidades de Ingá e Cabaceiras na lista de destinos para esse tipo de turismo.
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Paraíba tem 6,3 mil artesãos identificados e cadastrados
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Sons e Sabores chega ao fim com música e gastronomia em Pilões, PB
Em Pitimbu, distante 69,2km de João Pessoa, os turistas podem degustar da culinária da cidade e participar de atividades como a caminhada 'Trilhas do Abiahy'. No Conde, que fica a 24,5km da capital, os turistas têm acesso à caminhada 'Anda Brasil' e uma variedade de doces, inclusive, os feitos com pimenta.
Regina Amorim, gestora de turismo do Sebrae, explica que a oferta desses atrativos tem despertado o interesse de um segmento de pessoas que não se contenta em ver prédios históricos e praias. “Essas pessoas querem conhecer mais de perto a cultura do local e vivenciar os processos de várias atividades. A criatividade é um recurso ilimitado nesse conceito de economia criativa que trabalhamos”, frisou.
Memorial Casa de Farinha é um dos 7 pontos de
vivência oferecidos na cidade de Pilões aos turistas
(Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Da totalidade, metade dos roteiros de turismo de vivência e experiência estão concentradas nas regiões do Brejo e Agreste paraibanos. Em Areia, 16 atividades são ofertadas aos turistas e em Pilões outras 14, sete deles de vivências e os outros de criatividades culturais. “O turismo de experiência trabalha integrado com o desenvolvimento local. Os saberes e os fazeres do lugar, os produtos agrícolas, o artesanato, a gastronomia e as manifestações culturais atraem o interesse do turista”, explicou Regina.
Em Pilões, dentre as 14 atividades formatadas que os turistas podem 'mergulhar' para experimentar tem o Memorial Casa de Farinha. O prédio antigo e nas instalações ainda é fabricada a farinha de forma artesanal. Na localidade há também como opção de vivência e atrativo turístico o Sítio Riacho da Faca, que mantém atividades de apicultura. No sítio é possível fazer degustação de produtos feitos à base de mel e desfrutar da Pousada de abelhas de Uruçu. Outro forte atrativo é o do plantio das flores na área rural de Pilar.
Na Casa de Nena turistas podem acompanhar a
transformação de tapetes de buchinhas em bolsas
(Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
Em Boqueirão, a 174km da capital, a cidade de Boqueirão aparece como uma opção para amantes de artesanato, cavalgadas, reciclagem e artes manuais. Dentre as 14 atividades disponíveis para os visitantes no turismo de vivência estão conhecer no distrito de Tabuado, a 'casa de Nena', uma artesã que transforma tapete de buchinhas em bolsas de modelos variados.
No local, o turista pode acompanhar o processo de produção dos objetos. No Parque de Vaquejada Erivelton Guimarães possibilita aos 'homens da cidade' vivenciarem as atividades e brincadeiras dos vaqueiros. Toda a rota é sinalizada, segundo o Sebrae-PB, e com pousadas e espaços para alimentação.
Café da manhã na varada
Um café, bolos, leites, sucos, tudo desfrutado em um terraço com vista bucólica a menos de 2,5km de Pilões. O 'Café da Manhã na Varanda' é uma das experiências que os turistas podem vivenciar na cidade, que fica a 119km da capital. Pelo terraço da casa de dona Maria José passaram mais de 600 turistas desde agosto, quando começou o projeto 'Caminhos do Frio', até o mês de setembro. "E olhe lá se não foi mais do que isso porque muita gente não assina o livro de visitas", brinca.
'Café na varada' é um dos projetos de vivência de Pilões em que os turistas pagam para desfrutar de café regional (Foto: Augusto Pessoa/Sebrae PB)
O registro dos clientes é guardado com carinho e interesse em documentar a atividade em um livro de visitação. O 'Café na Varanda' é oferecido de segunda-feira a sábado, das 13h às 18h. No entanto, se os visitantes quiserem degustar das delícias de um café do interior pela manhã podem fazer reserva com dois dias de antecedência.
A casa fica no Engenho Olho D'água, às margens da estrada. A parada dos turistas no cantinho de culinária local mudou a vida das artesãs da cidade. "Melhorou tudo por aqui. A gente tem uma associação de flores tropicais mas ainda não estamos vendendo então, o Café na varada surgiu como uma opção de renda", disse. O trabalho envolve seis mulheres que, para lucrar mais, produzem almofadas, cortinas e e flores de fuxico que ficam à venda na varada enquanto os turistas tomam o café.
Regina Amorim avalia o fluxo de turistas no 'Café na Varada' como um indicador de que os turistas estão em busca de diferenciais em suas viagens. “Em uma das casas, a proprietária abriu o terraço para atender os turistas oferecendo um café com bolos. Cada pessoa paga R$ 10 pelo café. Se avaliarmos que esses números foram em baixa estaão em uma cidade do interior, é um bom resultado", acredita.
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