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11 de janeiro de 2015

Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques


Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques
 As reivindicações de agricultores familiares de Mato Grosso começaram a ser ouvidas pela nova gestão do governo de Mato Grosso. O auxílio ao setor era uma das promessas de campanha do governador Pedro Taques. Entre as demandas estão desde a colocação de uma caixa d'água e bomba d'água até construção de estrutura para irrigação. Hoje, aproximadamente 70% dos alimentos na mesa dos mato-grossenses, no que diz respeito à hortifrutis, vêm de outros Estados, em especial São Paulo e Goiás.

Na última sexta-feira (09) o vice-governador Carlos Fávaro participou de um encontro com agricultores da Horta Santa Edviges, localizada em Chapada dos Guimarães, juntamente do secretário da Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Suelme Evangelista e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Guilherme Nolasco.

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Mato Grosso conta hoje, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), até 2014, com 86.167 estabelecimentos da agricultura familiar, o equivalente a 76% dos estabelecimentos agropecuários do Estado. Destes 86% dos pequenos produtores produzem mandioca e 72% leite.

De acordo com Carlos Fávaro, as demandas dos agricultores familiares "são reivindicações singelas" que serão atendidas na medida do possível.

"Precisamos respeitar a contenção de gastos por 90 dias, com as excepcionalidades, de forma transitória e emergencial para que o estado tenha as suas contas recompostas, para que o estado possa também começar praticar políticas públicas com qualidades e honrar seus compromissos com os cidadãos", declarou o vice-governador.

O vice-governador declarou ainda que a ajuda aos agricultores familiares em Mato Grosso não será "por esmola" e sim pelo governo acreditar no segmento. 

Conforme o secretário de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista, que o foco de sua pasta são os pequenos produtores. Em sua opinião "É uma vergonha trazer 70% da produção que vai pra mesa do cidadão mato-grossense de outro estado, vamos mudar isso".

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