Sema garante agilidade nos processos de manejo florestal

ROSE DOMINGUES

Assessoria/Sema

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Ana Luiza Peterlini, recebeu na tarde desta quarta-feira (25.03) o deputado estadual, Dilmar Dal Bosco, juntamente com o vereador Claudionaldo Sousa Aguilar, dois empresários do setor da base florestal e um engenheiro florestal para tratar da agilidade aos processos de manejo para a região de Aripuanã (1002 km a Noroeste). A preocupação da comitiva que veio do município é que várias madeireiras já estão com os estoques comprometidos e pode haver problemas socioeconômicos em breve. 

Durante a reunião, Ana Luiza tranquilizou os participantes dizendo que desde que o orçamento do governo do Estado abriu as equipes já iniciaram o planejamento para as 32 vistorias pendentes a partir do mês de abril. Também adiantou que a equipe técnica desse setor está empenhada no planejamento de ações que buscam padronizar informações, normas e procedimentos. Uma instrução normativa será publicada nos próximos dias como resultado das reuniões do Grupo de Trabalho (GT) composto pela Subprocuradoria-Geral do Meio Ambiente, por profissionais da Sema, representantes das classes dos profissionais prestadores de serviço e do setor produtivo. 

Outra mudança que deve desafogar o fluxo de liberação das licenças é a desconcentração da fase de análise de parte dos processos eletrônicos (E-SAC) para as unidades da secretaria no interior, que contam 13 engenheiros florestais e que serão capacitados para realizar esse trabalho. Alta Floresta será a unidade do projeto piloto em um primeiro momento. “Nós estamos com uma força-tarefa montada aqui na secretaria para equacionar as questões pendentes, mas em uma transição de governo, de sistemas e de legislação ambiental peço um pouco mais de paciência”, salientou a secretária de Meio Ambiente. 

Para o deputado Dilmar Dal Bosco, nesse período de quase três meses da nova gestão, tem sido muito tranquilo o trânsito e o diálogo junto à Sema, o que ele avalia como positivo. “Nós sabemos que existem inúmeras pendências para serem resolvidas, mas desde já fico satisfeito com todos os retornos obtidos”. Ele salientou que nesse período de transição outro problema tem afligido os empresários do setor, que é a especulação de mercado. 

Manejo Florestal 

EM 2015, foram realizadas 459 análises e emitidas 35 Autex entre processos de Manejo Florestal Sustentável (PMFSs) e projetos de exploração florestal, totalizando um volume de 2.204.896,77 metros cúbicos de madeira, prontos para comercialização, conforme o Sistema de Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (CCSema).