O Estado de Mato Grosso é considerado um dos melhores lugares do país para visitar por seus pontos turísticos exuberantes.

Mato Grosso: programe para a sua próxima viagem

Posted By: Cléo Tassitanion: maio 25, 2015In: LugaresNo Comments

Pense num lugar maravilhoso para curtir a natureza, praticar turismo de aventura, apreciar a beleza da vida aquática, estar bem perto dos animais e degustar pratos tradicionais deliciosos. Assim é o Estado de Mato Grosso, na região Centro-Oeste, considerado um dos melhores destinos do país para visitar por seus pontos turísticos exuberantes, principalmente o Pantanal, Bom Jardim (distrito de Nobres), Poconé, Jaciara e o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães…

Flutuação em águas cristalinas, trilhas ecológicas, passeios de barco noturnos, observação de fauna e flora, esportes de aventura… São diversas as atividades que Mato Grosso oferece para quem quer imergir completamente na natureza.

O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tuiuiú – considerado a ave-símbolo do Pantanal, tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além desses, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.

Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nessa região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano. Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte. As principais árvores do Pantanal são a aroeira, o ipê, a figueira, a palmeira e o angico.

Mato Grosso também preserva suas manifestações culturais, que atrai muitos turistas. As mais conhecidas são o Siriri – dança acompanhada por cantoria, com influências indígenas e africanas, e o Cururu – espécie de desafio de rimas, com origem em manifestações religiosas populares. A Dança dos Mascarados também é típica da cidade de Poconé, região pantaneira de Mato Grosso. Todos os componentes do grupo são homens (por tradição), em pares de 8 a 14 pessoas. Os trajes masculinos representam os galãs e os trajes femininos representam as damas. O marcante tem a função de conduzir a dança e os balizas de segurar o mastro com fitas coloridas e a bandeira de São Benedito.

A cozinha mato-grossense agrada aos paladares mais exigentes. Os pratos mais tradicionais são Maria Isabel (carne-seca com arroz), arroz com pequi, pacu assado com farofa de couve, pirão cozido com calda de peixe, carne-seca com banana da terra verde, farofa de banana da terra madura, paçoca de pilão com carne de charque, picadinho de carne com quiabo e moqueca cuiabana. Com vários tipos de preparação, o caldo de piranha é uma das receitas mais exóticas e apetitosas do pantanal mato-grossense. Sua gastronomia também é rica em doces: furrundu, bolinho de arroz, Francisquito, doce de mangaba, doce de goiaba, doce de caju em calda, doce de figo, doce de abóbora, doce de banana e doce de leite. Como aperitivo, licor de Pequi, licor de caju, licor de mangaba, entre outros.

Foto: divulgação/Governo do Estado de Mato Grosso.

As mais de 40 etnias indígenas que vivem em solo mato-grossense detêm conhecimentos milenares trazidos em ritos, pinturas, artefatos cerâmicos e plumários, músicas, danças, na linguagem e na gastronomia.

A convite do trade turístico de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Associação dos Municípios com Potencial Turístico (Amptur), o DestaqueSP – portal de entretenimento – participou de um famtur para Mato Grosso com jornalistas de várias regiões do país.

A seguir, os pontos turísticos visitados pela nossa equipe:

PANTANAL DE POCONÉ

É o principal polo de ecoturismo do Pantanal Norte. Poconé está localizada a 100 km da capital do estado do Mato Grosso, Cuiabá, porta de entrada para o Pantanal. Seu acesso é pela Rodovia Transpantaneira (MT-060). A larga via de terra tem 145 quilômetros de eco-rodovia e possui 125 pontes de madeira – é a estrada com o maior número de pontes do mundo!!! A melhor época para desbravar a Transpantaneira é entre os meses de maio e setembro, período de seca, quando jacarés, capivaras, tuiuiús, sucuris e muitos outros animais ficam bem próximos às lagoas.

Poconé é banhada pelos rios Cuiabá e Paraguai. A cavalgada é uma das melhores oportunidades para apreciar as belezas dessa região pantaneira, pois o percurso é feito em alagados, regiões secas e de cerrado.

No mês de junho, a cidade é uma festa só em comemoração ao dia de São Sebastião. Na programação estão as tradicionais Cavalhadas – encenações medievais com direito a armaduras e bandeiras coloridas – e apresentações da Dança dos Mascarados com grupos de danças folclóricas inspiradas nos rituais indígenas.

Escola de Sustentabilidade do SESC Poconé – apresentação da Dança dos Mascarados

RODOVIA TRANSPANTANEIRA – COM PARADAS PARA OBSERVAÇÃO DE FAUNA E FLORA

Passeio de barco pelo Rio Pixaim – Pantanal Mato Grosso Hotel

BOM JARDIM – DISTRITO DE NOBRES

A cidade de Nobres está localizada a 120 km da capital do estado do Mato Grosso, Cuiabá. A região do atual município de Nobres foi ponto de passagem no início do movimento garimpeiro em Mato Grosso, no sentido sul/oeste, que começou em 1.747 entre Cuiabá e Diamantino. O território é habitado imemorialmente por povos indígenas da nação Bakairi.

Nobres é uma região riquíssima em belezas naturais. Nela escondem-se verdadeiras maravilhas esculpidas pela natureza, com inúmeras cachoeiras e grutas, algumas totalmente inexploradas. Existem sítios arqueológicos de grande valor científico, onde proliferam pinturas e inscrições rupestres, que atestam a antiguidade da vida humana na região. A Lagoa Azul tem uma beleza exuberante – está localizada a 52 km da sede municipal (atualmente, está interditada).

Lagoa das Araras

Aquário Encantado – flutuação no Recanto Ecológico da Lagoa Azul

Foto: Matheus Boa Sorte, apresentador do programa “Dendê na Mochila” (TV Aratu/SBT Bahia).

Rio Salobra – boia cross do Juca

Cachoeira Serra Azul – Estância Ecológica SESC Pantanal

JACIARA

Jaciara é uma cidade progressista, com uma população de aproximadamente 26.000 habitantes. Está localizada na calha do Rio São Lourenço, entre a capital Cuiabá (140 km) e a cidade de Rondonópolis (70 km), em um planalto com uma arquitetura arrojada e uma brisa suave. O turismo de aventura é uma das principais potencialidades da região. A cidade oferece uma ampla variedade de passeios em cachoeiras, trilhas, cavernas e sítio arqueológico, além de diversas modalidades para a prática de esportes radicais. É uma região produtora de águas termais e minerais, com um sistema viário que garante rápido acesso às rodoviárias e aeroporto. Possui uma boa infraestrutura para receber os turistas.

Balneário Thermas Cachoeira da Fumaça (Equipe Nativão Raízes de Aventura)

Foto: Karen Cristina.

Foto: Ariel Figueiroa.

PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está localizado nos municípios de Chapada dos Guimarães e Cuiabá. Possui uma área total de 33 mil hectares. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Belezas cênicas em uma variedade de ambientes, além da contemplação de diferentes espécies de flora e fauna do cerrado, são alguns dos seus atrativos.

O Parque protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos. A visitação do Parque é aberta de acordo com a capacidade de gestão e com a adequação das estruturas e do sistema de controle para garantir um passeio seguro, agradável e de baixo impacto ambiental. Atualmente, estão abertos à visitação o Mirante do Véu de Noiva, o Circuito das Cachoeiras, a Cidade de Pedra, a Casa de Pedra e o Morro de São Jerônimo. Exceto o Mirante Véu de Noiva, os demais atrativos necessitam de agendamento prévio com guias ou condutores autorizados pelo Parque.