Dona Maria da Comunidade QUILOMBOLA do Capão Verde quebrando Cumbaru, usando o toco, martelo e fação, que segundo ela comercializa in'natura, sem torrar para compradores da região, ela chega a quebrar até 2 kg de castanhas por dia em suas horas vagas.
A castanha que depois de torrada, pode ser degustada como amendoim, ou utilizada na culinária em diversos pratos.
O Cumbarú, in'natura tem sido utilizado em forma de amendoim para alimentação sendo de grande valor nutritivo com visibilidade do estado no tocante as comunidades de Agricultores familiar, Ribeirinhos, Pantaneiros e Quilombolas envolvidas no processo extrativismo e de produção.
O cumbaru ou Barú, atualmente é uma dos principais renda complementar para os Cooperados e Associados da Bacia do Alto Paraguai (Pantanal) – BAP, mais principalmente nos municípios de Poconé e Nossa Senhora do Livramento em Mato Grosso, onde várias famílias de Agricultores (Familiar), participam do processo de extrativismo e desenvolvem parte da Cadeia Produtiva desta cultura que é nativa no Cerrado do Centro Oeste, estando presente no Alto Pantanal.
O maior incentivador e comparador do produto é o SESC Pantanal que tem uma RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural de mais de 130 mil ha no Pantanal com uma Pousada e Spá, atendendo comerciários de todo Brasil e p´publico em geral, o SESC tem incentivado os ribeirinhos moradores do entorno da RPPN a desenvolverem a cadeia produtiva do Cumbarú um hotel da região do Pantanal, com aquisição do produto diretamente dos produtores.
Outra grande estrutura de apoio é a COMPRUP – Cooperativa de Produtores Rurais de Poconé, que a exemplo do SESC, comercializa cerca de mais de 200 kg de castanha ao mês, através do PAA e PNAE e em Cuiabá.
Os frutos (brutos / in’natura) são comercializados pelos extrativistas em sacas de 50 kg, que após beneficiados são comercializadas as castanhas torradas, a COOPRUP e outras Associações de Catadores além de quebrar o Cumbarú, torrar e sem as peles a castanha tem fabricado doces, bolachas e farinhas desta forma é que colocam na merenda escolar.
Cada trabalhador (catador) tem a oportunidade de ganhar em média de R$ 700,00 até R$ 1.000,00 por mês com a extração das castanhas, o que já é o suficiente para garantir uma complementação no orçamento familiar em uma atividade de extrativismo.
Dona Maria da Comunidade QUILOMBOLA do Capão Verde quebrando Cumbaru
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