estrutura

15 de agosto de 2015

Estudo aponta áreas que podem receber infraestrutura turística

Documento entregue pela Aprodec, antes do prazo, definirá diretrizes básicas do projeto arquitetônico do local

D'LAILA BORGES

Assessoria/Sedec-MT
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) recebeu nesta quinta-feira (13) da Associação Pró-desenvolvimento de Chapada dos Guimarães (Aprodec) o estudo geológico do Portão do Inferno, na MT-251, que aponta as áreas de risco e os locais que poderão receber infraestrutura turística. 


A previsão era de que o documento ficasse pronto no fim de agosto, mas a entrega foi antecipada. O projeto arquitetônico já foi iniciado e no local serão construídos um estacionamento, uma trilha com belvedere e um restaurante. 

No relatório dos geólogos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) constam reconhecimento preliminar da área, caracterização do meio físico, levantamento topográfico e sugestão dos locais apropriados para a realização das futuras obras. 

Os geólogos utilizaram imagens de satélite de alta resolução e analisaram dados topográficos produzidos por meio de técnicas e equipamentos de alta tecnologia, complementados por um cuidadoso levantamento de campo. 

Conforme o relatório o estacionamento deverá ser afastado das áreas de risco de acidentes, em terreno plano, com capacidade para 30 veículos e de fácil acesso à região onde será implantado o belvedere às bordas do paredão. 

Além da capacidade do estacionamento, o estudo recomenda a altura mínima de elevação da trilha, de 1,80 metro, e as alturas do guarda-corpo e do corrimão, além do uso de estruturas metálicas em detrimento de madeiras, para evitar incêndios e apodrecimentos. O belvedere, destino final dos visitantes, deverá obedecer os mesmos critérios da passarela. 

De acordo com o secretário-adjunto de Turismo da Sedec, Luis Carlos Nigro, o estudo geológico já foi entregue aos arquitetos que farão o projeto arquitetônico das obras para a reabertura do Portão do Inferno à visitação turística. “As recomendações dos geólogos serão seguidas à risca pelos projetistas”, destaca. O estudo foi encomendado pela Aprodec e cedido à Sedec por meio de um Termo de Cooperação. 

O local está fechado desde 2011 devido a riscos de desabamentos detectados por geólogos da UFMT. A reabertura faz parte do projeto do Governo do Estado em viabilizar a implantação de um corredor do Ecoturismo no Estado tendo como eixo principal Pantanal, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Nobres, a fim de promover o desenvolvimento econômico.

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