DANA CAMPOS
Assessoria/PM-MT
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) iniciou nesta segunda-feira (28.09), a 9ª edição do Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural (Cpar). Participam do curso 12 policiais dos estados de Rondônia (05), Amazonas (01), Pará (01), Rio Grande do Norte (01), Roraima (01), Amapá (01) e Mato Grosso (02).
Conforme o comandante do Bope, tenente-coronel José Nildo de Oliveira, o curso foi desenvolvido a partir da necessidade de buscar técnicas policiais de enfrentamento ao crime de assalto a banco, também chamado de ‘novo cangaço’.
O curso tem carga horária de 150 horas-aula, voltadas para diversas áreas de habilidade técnica, como: Técnicas de Progressão, Armamento e Equipamentos Rurais, Evolução do ‘Novo Cangaço’ e Socorro e Emergência.
De acordo com o coordenador do curso, capitão João Fernando de Souza Assunção, as aulas teóricas e práticas serão desenvolvidas na sede do Bope e nas cidades de Chapada dos Guimarães e Cáceres.
“Essas atividades dão ao operador maior conhecimento das mais diversificadas técnicas utilizadas para enfrentamento de ocorrências do tipo ‘novo cangaço’, por exemplo, identificar, avaliar e decidir quais os procedimentos mais adequados a serem aplicados em cada tipo desse ambiente”.
A aula inaugural foi realizada na sede do Bope, em Cuiabá. O comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa, falou sobre o empenho e compromisso dos policiais da unidade nas edições anteriores e do intercâmbio de conhecimento técnico que o curso oferece. “Tenho a certeza de que vocês terão muito a aprender com os nossos policiais. Há mais de um ano que não sofremos esse tipo de intervenção criminosa em nosso Estado. Além disso, será uma oportunidade de trocar bastante experiência e conhecimento técnico”, disse Zaqueu.
Para o comandante do pelotão estrangeiro (composto pelos policiais dos demais estados), tenente da Polícia Militar de Rondônia, Yuri Guidine, o curso contribui bastante para o resultado preventivo no estado de origem. “Houve uma redução e isso é reflexo da atuação do Bope de Mato Grosso e o conhecimento que a unidade tem repassado às demais policiais do Brasil. Nosso estado mesmo já sentiu esse reflexo. Hoje nós também praticamente não temos mais esse tipo de registro, agora é aprender novas técnicas e aplicar em outras atividades criminosas como, explosão furto e à caixa eletrônico”, avaliou.
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