Na oportunidade fizeram uma visita técnica na Fazenda Santa Elina, para...
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Na oportunidade fizeram uma visita técnica na Fazenda Santa Elina, para conhecerem in’loco a situação atual do Sitio Arqueológico Santa Elina que fica localizado referida fazenda, no município de Jangada, cerca de 46 km do município e 110 quilômetros de Cuiabá, segundo o historiador Valdizar Andrade, neste sítio arqueológico, se identificou a presença de uma civilização de cerca de 25 mil anos atrás, é lamentável o estado em que encontra este projeto abandonado e desprotegido depois de tantos trabalhos executados, veja só o que a gente contempla com os nosso próprios olhos, argumenta Valdizar ao ver o local.
Após o seu desabafo no local, Valdizar começa a explicar, este sítio conta a história de uma civilização do homem mais moderno da marcha humana sobre a Terra, tendo chegado, ao Mato Grosso homem primitivo, que se abrigava debaixo destes paredões de pedra no local hoje conhecido como Fazenda Santa Elina, este homem teve a sua origem na África segundo o historiador em cerca de 5 milhões de anos, lá atrás, o local ficou protegido por um corredor de paredões onde se supõe que não caia chuva, o que explicaria a sua preservação.
Segundo Valdizar um grupo de técnicos da missão franco-brasileira, estudaram o sítio arqueológico a partir do ano de 1985.
Este sítio arqueológico está classificado entre os dez melhores sítios das América. O interesse dos estudos da Santa Elina, surgiu a partir da descoberta por moradores locais das inscrições existentes no paredão de pedra, com as escavações começaram a ser reveladas as descobertas os desenhos como diziam os leigos na época, que eram vistas daté na rasa superfície, a medida em que ia se aprofundado mais se encontram sinais de presença humana.
Os habitantes do local seriam os pais dos índios que futuramente habitariam a região.
As datações começaram aos 2 mil anos e chegaram a 25 mil, a segunda mais antiga encontrada no Brasil.
Valdizar cita que este Sítio é o segundo desta natureza e tamanho no Brasil comparado ao encontrado no Piauí, no estado Mato Grosso existem mais de 700 sítios arqueológicos cadastrados, com destaque para o Vale das Perdidas em Jaciara, Pedra Preta em Paranaíta dentre outros porém, até o momento, o de Santa Elina, está em um estágio avançado de estudos através de um convênio com a França, envolvendo a Universidade de São Paulo-USP.
Nos estudos não se detectou restos mortais de humanos, apenas os vestígios de sua presença nolocal através das cerâmicas, restos de carvão de épocas diversas e fogueiras improvisadas com pedras intactas como estavam há 25 mil anos.
A garantia de que houve ali uma civilização, são as inscrições nas paredes, provavelmente feitas com pigmentos minerais vermelhos de hematita, elas registraram nos paredões figuras humanas, de animais e sinais de comunicação conhecidos de outras civilizações antigas encontradas no mundo.
Nas escavações foram encontrados mais de 800 tipos de ossos de espécies de animais extintos, como o da preguiça gigante, extinta há 10 mil anos, que media três metros de comprimento por dois de altura, objetos de pedra, estacas fincadas para se fazer fogueiras, carvão e cinzas que foram levados e datados em laboratórios na França.
O Museu de Arte e Etnologia da Universidade de São Paulo tem a guarda destes materiais no entanto trata-se de um material arqueológico de propriedade da União e, que está nestas condições com o conhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico- IPHAN, a proposta é de seja devolvido ao Mato Grosso quando houver técnicos preparados para a sua conservação, bem como local adequado para armazenagem.
Geraldo Lúcio ao ver o Sítio Santa Elina comenta que estes estudos tem um papel importante no contexto histórico da chegada do homem pré-histórico nas Américas, e poderá dar determinadas respostas ao homem do século XXI que anseia e busca pela sua origem, porém é necessário que as autoridades municipais, estaduais e federais, constituídas juntamente com a sociedade civil organizada, tenham um comprometimento de buscar condições para que os estudos neste grande achado arqueológico continuem, pois concordo com o Valdizar Andrade na sua indignação de ver o estado de abandono do local finalisa.
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