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4 de outubro de 2016

Saiba um pouco sobre o Peixe, Surubim, Cachara e Pintado

Surubins. Pintados. Cacharas

Existem duas espécies em cultivo comercial, atualmente, no país: o surubim pintado e o surubim cachara. 

O surubim pertence a ordem Siluriforme, a mesma dos bagres e mandis, apresentando, como principais características, o corpo desprovido de escamas, que o classifica como “peixe de couro”, e a presença de barbilhões perto da boca, que o auxilia na busca de alimentos.

Os surubins apresentam ferrões nas nadadeiras dorsais e peitorais, mas não têm toxinas, como no caso dos mandis. 

O cachara pode atingir até 30 quilos de peso e possui o corpo ornado com listras verticais escuras. O pintado, como diz o nome, apresenta pintas escuras pelo corpo.

Os surubins são peixes de piracema, ou seja, percorrem longos trechos em direção às nascentes dos rios, para se reproduzirem. 

São peixes de desova total que é realizada uma única vez no ano. 

Uma fêmea adulta chega a desovar de 70 mil a 80 mil ovos por quilo corporal. 

Esta alta fecundidade compensa a baixa sobrevivência de larvas e alevinos, muito sujeitos à predação no ambiente natural.

A reprodução do surubim em cativeiro, a exemplo de outros peixes de piracema, só é possível pela indução da desova, através
 da aplicação de hormônios.

 O hábito alimentar dessas espécies é carvívora-piscívoro, ou seja, se alimentam de outros peixes menores.

Para o cultivo em cativeiro, os alevinos têm que ser habituados ao consumo de ração comercial para peixes carnívoros. 

Os surubins alimentados com ração comercial apresentam crescimento rápido e boa conversão alimentar. Os surubins consomem cerca de 1,5 kg a 2,0 kg de ração para engordar um quilo e atingem de 3 kg a 4 kg com 12 a 14 meses de idade. 

É um peixe que tolera bem a baixa disponibilidade de oxigênio na água, o manuseio durante a despesca e o transporte vivo por longas distâncias. 

O rendimento do filé da espécie chega a 50%, bastante superior às demais espécies cultivadas.

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