Helenio Waddington, Presidente da Associação de Hotéis Roteiros de Charme em seu escritório, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ
Criada há 25 anos com inspiração nas metas socioambientais da ECO 92, a Associação de Hotéis Roteiros de Charme acaba de assinar um acordo de cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O acordo, inédito entre uma entidade privada brasileira e a organização, que fica sediada em Paris, tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do turismo no Brasil e valorizar o conceito de hotelaria consciente.
A Associação de Hotéis Roteiros de Charme é uma organização sem fins lucrativos que congrega 70 hotéis, pousadas e refúgios ecológicos independentes, de norte a sul do Brasil. A associação teve uma iniciativa pioneira no Brasil no que se refere à hotelaria sustentável ao criar, em 1999, um Código de Conduta Ambiental, e se tornou referência internacional da iniciativa privada em proteção ao meio ambiente. O Código deve ser adotado e implementado pelos hotéis associados. Com isso, a Roteiros de Charme tem contribuído para a redução de pressões e impactos ambientais.
“Ao longo de 25 anos, a Roteiros de Charme procurou formas inovadoras de oferecer hospedagens de qualidade que evitassem ao máximo os impactos ambientais e que trouxessem, ao mesmo tempo, algum tipo de benefício para as comunidades existentes nos destinos onde se encontram. Com este acordo, a expectativa é ampliar e aprimorar esse trabalho e divulgar as boas práticas para a que sirvam de exemplo para a hotelaria ”, comenta o presidente da Roteiros de Charme, Helenio Waddington.
O acordo, válido até 2022, tem o objetivo de facilitar a cooperação entre as partes para ampliar suas metas e objetivos em comum em relação à conservação, proteção, melhoria e apoio à natureza e recursos naturais, incluindo a diversidade biológica mundial.
Entre as práticas que fazem parte do Código de Conduta Ambiental adotado pela Roteiros de Charme estão o tratamento de esgoto, a preservação de áreas de alta biodiversidade ou valor cultural, reutilização, redução e reciclagem de materiais, controle de poluição e redução da incineração do lixo, de queimadas e desmatamento, entre outros.
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