Uma grande quantidade de defensivos agrícolas avaliada em mais de R$ 1 milhão foi apreendida pela Polícia Judiciária Civil, na sexta-feira (26.01), em Sorriso (442 km ao Norte) em investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) com apoio do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), Núcleo de Inteligência de Sinop (499 km ao Norte) e Delegacia de Sorriso.
Três pessoas identificadas como proprietários da carga de defensivos foram presas em flagrante por crime ambiental de armazenar defensivos agrícolas em desacordo com as exigências previstas em lei.
O trabalho foi desencadeado após a equipe do GCCO receber uma denúncia do armazenamento de agrotóxico em local impróprio para posterior revenda. Centenas de caixas e galões com veneno líquido ou em pó foram localizados, armazenados irregularmente em um galpão no Setor Industrial de Sorriso.
No local, foram apreendidos mais de 4, 8 mil litros de defensivos agrícolas, sendo 240 galões de 20 litros de defensivo, 43 caixas de inseticidas, 12 galões de um litro, 35 sacos de um quilo de defensivo em pó e 2 quilos de uma marca de inseticida não comercializada no Brasil. Os produtos estavam em embalagens aparentemente falsificadas, porém no comércio legal são avaliados em mais de R$ 1 milhão.
Após serem interrogados pelo delegado, Nilson André Faria de Oliveira, os acusados foram autuados em flagrante por crime ambietal pelo armazenamento irregular dos defensivos. "O crime cabe fiança e devido ao alto valor do produto foi arbitrado a valor de 50 salários mínimos para os autuados responderem em liberdade", explicou o delegado.Em continuidade as diligências, os policiais identificaram os suspeitos T.H.S.S., 38, A.F.,32, A.L.S.J.,24, como proprietários do produto apreendido. Questionados, eles confessaram a propriedade dos defensivos, porém negaram que o produto fosse de origem ilícita.
Segundo o delegado do GCCO, Diogo Santana, o agrotóxico apreendido foi encaminhado para perícia e as investigações irão apurar a procedência e qualidade dos produtos uma vez que os lacres não são compatíveis com dados dos fabricantes. “A ação contou com a colaboração dos fabricantes de defensivos agrícolas para rápida identificação dos defensivos, neste caso, recebemos o pronto apoio da Bayer na identificação dos produtos apreendidos”, destacou o delegado.
PJC-MT
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