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4 de maio de 2018

Por que as ações de qualificação profissional para o Turismo são importantes



Por Ana Célia Macedo

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por Ana Célia Macedo
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importantes

Fóruns, oficinas e cursos de qualificação que incentivam e provocam mudança de atitude positiva devem ter participação efetiva dos que trabalham no setor do Turismo. Estar a par de novas ideias e conceitos que o mundo e o mercado acabam exigindo dos profissionais, faz com que atividades de qualificação profissional que, paralelamente, combinem satisfação pessoal, geração de negócios, networking, consciência do impacto sócio ambiental e econômico tenham, como consequência, o retorno, ao mercado, de um profissional motivado, criativo, empoderado e, consequentemente, mais produtivo.

O mercado de trabalho está enfrentando uma das piores crises dos últimos tempos e os menos qualificados são os mais impactados, negativamente. De acordo com uma pesquisa feita no ano passado, pela empresa holandesa Randstad no Brasil, 68% dos brasileiros não estão aplicando todo o seu conhecimento no emprego atual, quando a média mundial é de 74%. Ainda no ano passado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou que o país ocupou em 2016 a pior posição em relação à criação de empregos em todo o mundo.

Exatamente em virtude de dados como esses é que o investimento em qualificação deve atingir todos os setores de uma empresa. Embora seja de conhecimento de todos que os resultados estão diretamente relacionados à capacidade de seus profissionais, são poucas as organizações que priorizam a busca de um quadro técnico de excelência. Muitas vezes, o acesso aos cursos de qualificação oferecidos aos colaboradores é direcionado exclusivamente para os gestores do alto escalão, deixando de fora os que não exercem cargos de chefia, esquecendo, assim, que toda a equipe deve ser qualificada. Em muitos casos, tenho notado uma visão equivocada por parte de alguns gerentes que afirmam que “depois passarão o conhecimento para a equipe”. Esse pensamento, além de equivocado, provoca o efeito Dunning-Kruger, quando o individuo sofre de superioridade ilusória causando, com isso, um prejuízo para toda a corporação.

Dessa forma, disponibilizar para que dois ou mais funcionários participem de uma qualificação é um investimento que irá elevar o patamar da empresa no mercado, além de fortalecer sua marca. Os investimentos nessas ações perpassam a academia também, pois, como dizem os especialistas, “a primeira oportunidade de trabalho tem que existir”; e quando ela acontece com várias horas aula de qualificação, as chances de entrar no mercado de trabalho são maiores.

O mercado do turismo em João Pessoa ainda caminha a passos lentos para esse tipo de mudança de mentalidade. Para a maioria do empresariado, qualificação é sinônimo de “gasto” e não de investimento. É preciso, de fato, quebrar os paradigmas e pensar de acordo com um mundo globalizado, entendendo os fóruns, os workshops, as oficinas de capacitação e as ações de qualificação como um instrumento agregador para um desenvolvimento completo da empresa e do legado que ela quer deixar para o seu território. Assim, com a qualificação, o turismo e toda a sua cadeia produtiva ganham.

No mercado não existe mais espaço para amadores!

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