(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)
Nigro levanta bandeiras do turismo e da ferrovia em pré-campanha para a Câmara
Laíse Lucatelli
laise.lucatelli@olivre.com.br
O empresário Luiz Carlos Nigro (PSDB) pretende levantar as bandeiras do turismo e da ferrovia em sua provável campanha para deputado federal, nas eleições deste ano. O pré-candidato aposta nesses dois elementos para alavancar o desenvolvimento econômico da Baixada Cuiabana.
“Turismo não é só passear”, afirmou o pré-candidato, em entrevista ao LIVRE. “Turismo precisa de infraestrutura, hospitais, educação. Porque uma cidade só é boa para o turismo se ela é boa para a população. Temos que estruturar as cidades para o turista vir. Outro ponto importante para o turismo é manter o meio ambiente preservado”, listou.
A expansão da ferrovia até Cuiabá, na avaliação dele, deve impulsionar o turismo e a indústria em toda a região. Atualmente, existem três terminais ferroviários no sul do Estado, em Alto Araguaia, Itiquira e Rondonópolis (Ferrovia Senador Vicente Vuolo). Para a região Norte, existem projetos de ferrovias, mas para a capital não há sequer previsão.
“Precisamos da ferrovia em Cuiabá É uma bandeira que temos trabalhado há bastante tempo junto com Francisco Vuolo, que hoje é secretário de Turismo, Cultura e Esporte de Cuiabá. Os municípios do Vale do Rio Cuiabá estão cada vez mais pobres, e têm muito potencial se a ferrovia passar por aqui”, analisou.
“A indústria precisa de transporte e transporte barato é ferrovia. Estamos num mercado globalizado. Uma indústria que precisa escoar seus produtos, muitas vezes prefere se instalar onde tem terminal ferroviário e não vem para Cuiabá”, observou.
Nigro foi adjunto de Turismo, na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), no governo Taques. O empresário já foi cotado por diversas vezes para ser candidato, mas somente neste ano decidiu encarara a corrida eleitoral.
“O que me levou a ser candidato só agora foi o momento de renovação que o país vive. O brasileiro está acordando para a política. Não adianta só ficar reclamando, deitado no sofá assistindo televisão, reclamando em rodinhas de amigos. Tem que participar mais. As pessoas de bem precisam ocupar esses espaços na política”, explicou.
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