24 de agosto de 2018

Visita aos Indios GUATOS no Pantanal da Angelica Schimit e equipe da Enegisa para viabilizar energia elétrica aos moradores locais.



Os indios Guató, são considerados o povo original do Pantanal por excelência.

Estes povos  já ocupavam praticamente toda a região sudoeste do Mato Grosso.

O territorio dos Guatos são terras que hoje pertencem ao estado de Mato Grosso , Mato Grosso do Sul e Bolívia. 

Os Guatos  viviam  nas ilhas e ao longo das margens do rio Paraguai, desde as proximidades de Cáceres até a região do Caracará, passando pelas lagoas Gaíba e Uberaba e, na direção leste, às margens do rio São Lourenço. 

A presenca destes povos indigena foi registrada desde o século XVI pelos  viajantes e cronistas neste vasto território

Foi entre 1940 e 1950 que se iniciou de modo mais intenso a expulsão dos Guató de seus territórios tradicionais. 

Os fazendeiros com sua produção sobretudo de bovinos de corte e leite, invadia as roças dos índios e os comerciantes de peles de animais silvestres como: jacares, onca, ariranhas e outros,  dificultavam a permanência dos Guató na ilha Ínsua, regiões e arredores.

 Sendo acuados, migraram para outros pontos do Pantanal ou se dirigiram para as periferias de cidades, como Corumbá, Ladário, Aquidauana, Poconé, Barão do Melgaco, Santo Antonio do Leverger, Varzea Grande, Cuiaba e Cáceres etc. 

Poucas firam as famílias que permaneceram na ilha Ínsua. 

A partir da década de 50, os Guató foram considerados extintos pelo órgão indigenista oficial e assim, foram excluídos de quaisquer políticas de assistência. 

Foi somente em 1976 que missionários identificaram índios Guató vivendo na periferia de Corumbá. 

Aos poucos o grupo começou a se reorganizar e a lutar pelo seu reconhecimento étnico. 

Hoje, são os últimos canoeiros de todos os povos indígenas que ocuparam as terras baixas do Pantanal.

Os Guatos estão numa região denominada Aterradinho, com acesso por água pelo Rio Cuiaba, o melhor percurso é indo por terra (asfalto) até o Porto Cercado - Sesc Pantanal e de lá desce cerca de 04 a 06 horas de Barco pequeno dependendo da potência do barco demora mais ou menos tempo.

Angelica Schimit  faz parte das  ONGs   Indeppa e Gepede  que tem dado assistência a estes povos com apoio de outras instituições até internacionais levando infraestrutura de energia, saúde, educação e alternativa de renda.

Angelica conta que wm visitas anteriores já levou a várias residencias energia solar inclusive ao posto de saúde local.


Atualmente a subsistência deste povo está mais na extração de peixes do Rio Cuiaba a lavoura. e de sobrevivência.

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