Na gestão Mendes
Da Redação - Érika Oliveira
Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto
Termina nesta sexta-feira (04) o prazo dado pelo governador Mauro Mendes (DEM) para que seus secretários informem quais servidores vão ser mantidos e quais serão demitidos pela atual gestão. Ao todo, o novo Governo pretende cortar no mínimo três mil profissionais que ocupam cargos de confiança e são remanescentes da administração anterior, de Pedro Taques (PSDB). Conforme o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, as demissões devem ocorrer nos próximos dias, por meio de decreto.
“Nesta semana, basicamente, os secretários vão conhecer suas Pastas, vendo quem são as pessoas que realmente participam daquilo e, até sexta-feira, todos vão colocar junto ao governador o número pequeno de pessoas que vai continuar. A partir daí o governador deve fazer um decreto demitindo o restante. Nós temos todo o mês de janeiro para completar adjuntos, presidentes de autarquias, diretorias e devemos até o final do mês ter tudo finalizado”, explicou Carvalho.
A primeira reunião entre Mauro Mendes e seu staff foi realizada na noite desta quinta-feira (03) e durou quase quatro horas. Conforme apurou a reportagem do Olhar Direto, o principal assunto discutido foi o custeio de cada secretaria.
Em conversa rápida com a imprensa, antes de entrar para a reunião, o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, relatou a complexidade deste trabalho inicial e disse que precisaria de pelo menos um mês para concluir todo o processo de adaptação.
Ao longo desta semana algumas Pastas como o Gabinete de Comunicação, que passa a ser incorporado à Casa Civil, já iniciaram o processo de cortes dos servidores. O clima no Palácio Paiaguás não era dos mais serenos, mas as demissões já eram aguardadas por alguns, principalmente àqueles que trabalhavam diretamente com o governador Pedro Taques.
A reforma administrativa proposta por Mendes, embora já implementada na prática, ainda carece da aprovação da Assembleia Legislativa. O projeto, que reduzirá o número de secretarias de 24 para nove pastas será encaminhado ao Legislativo na próxima semana e deve ser votado ainda este mês.
O democrata ainda estuda a redução no número de empresas estatais e mistas. Das atuais 20 empresas, o novo governador pode extinguir entre cinco a oito. Os órgãos que podem ser extintos são: Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).
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