O Brasil foi o principal parceiro comercial do Chile na América Latina em 2018. O intercâmbio comercial bilateral foi de cerca de US$ 9,77 bilhões
Assessoria
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A divulgação das belezas naturais e dos serviços de turismo de Mato Grosso deve ser ampliada para o Chile. Em visita oficial ao Estado nesta quinta-feira (08.08), o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schimidt, disse que gostaria de ver mais chilenos visitando a região.
“Poucos chilenos conhecem as potencialidades do Pantanal, por exemplo. Nós recebemos quase 600 mil turistas brasileiros por ano e acredito que muito pode ser feito para atrair os chilenos para cá também”, afirmou.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ressaltaou que o Estado está alinhado com a visão global de sustentabilidade.
“Não apenas a sustentabilidade dos ecossistemas, mas de sustentabilidade econômica respeitando as legislações ambientais”, disse.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, informou que há a expectativa de que o processo de internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, seja resolvido até o final deste ano.
“Desta forma, conseguiremos maior integração com os países da América Latina e poderemos fomentar ainda mais o turismo em Mato Grosso”, ressaltou.
A Embaixada Chilena no Brasil está realizando visitas oficiais em todos os Estados brasileiros.
"Sempre temos muito a conversar com o Governo de Mato Grosso, pois também somos um país produtor de matérias agrícolas e exportador do agronegócio para todo o mundo. Produzimos, também, muita energia alternativa, o que nos faz sede da COP 25, o maior evento ambiental do mundo”, explicou o embaixador Schimidt.
O Brasil foi o principal parceiro comercial do Chile na América Latina em 2018. O intercâmbio comercial bilateral foi de cerca de US$ 9,77 bilhões – crescimento de 15% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Ministério da Economia. Entre os principais produtos exportados para o Chile estão óleos brutos de petróleo, carne, automóveis e tratores. Já o Brasil importa principalmente derivados de cobre, salmão e vinhos.
“Já está tudo montado para que os próprios empresários possam aproveitar as oportunidades que o Brasil e Mato Grosso oferecem, pois temos um acordo de livre comércio que faz sermos grandes parceiros. O Chile investiu no Brasil algo em torno de US$ 35 bilhões no último ano”, finalizou Fernando Schmidt.
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