Entre os anos 30 e 40 uma mulher negra por nome Maria Mercedes, lábios grossos, cabelo crespo, magra e por ser alta recebeu da Cuiabania o apelido que iria carregar por toda sua jornada, MARIA TAQUARA. Mulher de fibra e determinação, morava em um casebre de pau-a-pique atrás do Quartel 16° BIM (atual 44° BIM), vivia da prática de lavagem de roupa onde frequentemente ouvia desaforos de toda ordem, era marginalizada e afrontada por outras lavadeiras nas margens do Rio Cuiabá e na "Ponte da Confusão". Vista como "rapariga" por receber na sua Casa os "melicos"(soldados) para prática da luxúria sexual (reza a lenda que Maria Taquara relacionou com todos os soldados do 16° BIM). Desafiou o padrão femenino da época usando CALÇAS COMPRIDAS, traje extremamente Masculino na época (primeira mulher a usar Calça Comprida em Cuiabá), aos desaforos e ataques morais das mães dos soldados Maria respondia: "E o soldado conhece bem, de dia é Maria Taquara, de noite é Maria meu bem!". Obs: Maria tinha um leve sotaque Nordestino e do jeito que apareceu, desapareu de Cuiabá!
Fonte :
Prof. Oscar Correa
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