Apenas a construção do acesso à ponte gera pelo menos 70 empregos diretos. “Esta iniciativa tem uma função que vai além da infraestrutura, é algo que vai transformar a realidade do homem pantaneiro. O que uma comitiva leva 30 dias para atravessar, vai passar a fazer em um dia”, ressalta o secretário Eduardo Riedel.
A obra abrange cerca de 680 quilômetros de estradas e rodovias e além de proporcionar crescimento para os produtores rurais pantaneiros, vai potencializar o trade turístico.
De acordo com os dados do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Corumbá possui um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, com mais de 1,8 milhão de animais. Ao estruturar mais vias de transporte no bioma, esse rebanho poderá ter melhores desempenhos e, assim, obter excelentes condições de venda no mercado.
Riedel destaca que um dos diferenciais da obra no Pantanal é a inclusão da participação dos produtores rurais no projeto e no acompanhamento das etapas. “É o diálogo o melhor caminho para decisões assertivas. O homem pantaneiro, símbolo da nossa pecuária, que enfrenta há séculos adversidades em seu meio produtivo, é o melhor especialista para avaliar onde e como devemos realizar obras de infraestrutura”.
Se forem somados os investimentos em projetos e obras a serem feitas e obras executadas, os recursos disponibilizados somam R$ 245 milhões, referente ao Governo Presente, pacote de obras lançado pelo governador Reinaldo Azambuja, com investimentos em recursos próprios de cerca de R$ 4 bilhões. O projeto inicia no Porto Jofre, passando pela MS-214, fazendo a ligação Paiaguás-Nhecolândia, dando continuação à rota pela MS-228 até a Curva do Leque.
Todos os projetos estão em andamento e são realizados em uma parceria entre a Agesul e os produtores rurais, garantindo o melhor traçado e a viabilidade da iniciativa.
Ana Brito, Seinfra
Foto do destaque: Chico Ribeiro
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