Por Samanta Sallum
A cadeia produtiva de pimentas ganhou mais uma opção de cultivo e, com ela, a possibilidade de os produtores reforçarem a renda pelo aumento da oferta de um produto com características diferenciadas. A pimenta BRS Araçari, desenvolvida pelo Programa de Melhoramento Genético de Capsicum (pimentas e pimentões) da Embrapa Hortaliças no DF, veio juntar-se à BRS Juruti, de cor vermelha, e à BRS Nandaia, alaranjada, primeiras cultivares nacionais de pimenta habanero, lançadas em 2016.
Baixo ardor
A nova pimenta produz frutos amarelos, quando maduros, e apresenta baixa pungência (ardor). Tem potencial para atender o mercado de frutos frescos e nichos voltados para produtos diferenciados à base de pimentas, como molhos, geleias, chutneys, mostardas e patês.
Alto teor de vitamina C
Suas plantas são vigorosas, de porte elevado, o que favorece a colheita manual. São precoces e tolerantes ao frio, e mostram alto rendimento em cultivo protegido, além da excepcional qualidade sensorial (tamanho, cor, sabor e aroma) e do alto teor de vitamina C.
Resistente a doenças
No quesito produtividade, em cultivo convencional na Região Centro-Oeste, a BRS Araçari produz, em média, 13 t/ha em campo aberto e 36 t/ha em cultivo protegido, em três meses de colheita, com uma população de 25 mil plantas. A nova pimenta é também resistente a doenças.
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