No início da década de 1990, surgem os primeiros projetos da assistência técnica e extensão rural, incluindo o turismo na força de trabalho da agricultura familiar. A partir daí, unidades agrícolas familiares têm se apropriado da proposta do turismo, ofertando atividades ligadas ao lazer, esporte, cultura, gastronomia,
Diante desse cenário de crescente visibilidade da atividade turística no meio rural, entende-se que o poder público deve assumir um papel fundamental, no apoio, implantação e fomento da atividade turística desenvolvida por agricultores familiares nas unidades agrícolas, principalmente nos seguintes itens:
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adequação
das legislações turística, sanitária, fiscal, tributária, cooperativista,
ambiental, trabalhista e previdenciária;
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infra-estrutura básica pública;
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infra-estrutura turística de uso coletivo
(sinalização, segurança pública,
paisagismo, informação turística);
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assistência
técnica e extensão rural;
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pesquisa
e capacitação;
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financiamento
da produção e da construção ou adequação de estruturas físicas que permitam o
recebimento e atendimento ao turista;
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intercâmbio,
monitoria, avaliação e sistema de informações.
Esse apoio deve ser viabilizado por intermédio de parcerias com as diversas instâncias de governo e a sociedade civil organizada, destacando as representações dos agricultores familiares.
Como principal instrumento de implementação do Turismo Rural na Agricultura Familiar, estão: a Rede Traf Nacional, orgãos governamentais e não- governamentais, técnicos e agricultores familiares organizados, que atuam nas atividades do turismo rural com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar e promover o desenvolvimento rural sustentável.
FONTE: REDE TRAF
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