Segundo a ONU, a cada quatro safras alimentares de frutos ou sementes, três dependem, pelo menos em parte, de abelhas e outros insetos polinizadores.
Dezenas de milhares de flores, como as crocus da imagem de hoje, não existiriam se não fosse por essas pequenas zumbidoras.
Uma frase, que frequentemente é atribuída de forma errônea a Albert Einstein, diz que seres humanos viveriam por apenas mais quatro anos, caso as abelhas fossem extintas.
Não importa o autor da frase, a mensagem é bem clara: nossa sobrevivência está intimamente ligada às abelhas.
Essa conexão é especialmente importante nesse momento, já que as colônias desses insetos seguem lutando para continuar existindo após mais de 20 anos de eventos de extinção em massa, um fenômeno conhecido como distúrbio do colapso das colônias.
A boa notícia é que muitas pessoas têm trabalhado ativamente para reverter esse quadro.
O hobby da apicultura tem crescido exponencialmente, até mesmo em centros urbanos.
As abelhas têm sofrido porque algumas áreas rurais em que havia flores silvestres (das quais elas dependem) desapareceram por causa das grandes áreas de monocultura.
O uso excessivo de pesticidas em fazendas também tem causado danos às populações de abelhas.
Então, ironicamente, talvez as áreas urbanas ofereçam maior diversidade de plantas e menores níveis de pesticidas, o que, muitas vezes, tornaria as cidades um ambiente mais propício à apicultura.
Dizem que as abelhas urbanas têm produzido um mel mais saudável e de melhor qualidade do que as abelhas de áreas rurais.
Na Eslovênia, país responsável pela iniciativa do Dia Mundial das Abelhas, a apicultura é um estilo de vida.
Uma em cada duzentas pessoas é apicultora, em sua maioria, amadores.
A Academia de Apicultura da Eslovênia considera que o hobby ensina, responsabilidade, perseverança, moderação, responsabilidade pelo trabalho, amor pela natureza e apreciação pela terra.
Além disso tudo, ainda produzem mel.
Com certeza um zumbido bom que queremos ouvir por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário