7 de outubro de 2022

Resíduos sólidos, líquidos, afluentes e efluentes: Entenda a diferença

 


Você sabe diferenciar resíduos sólidos e líquidos? Afluentes e efluentes? Apesar dessas definições serem relativamente parecidas em muitos aspectos, esses grupos possuem características muito particulares entre eles. Características essas que devem ser identificadas e respeitadas para, por exemplo, a adoção de um PGRS. 

 

Se sua empresa possui uma consciência ambiental desenvolvida e realiza o bom gerenciamento de resíduos, conhecer as similaridades e diferenças entre sólidos, líquidos, afluentes e efluentes torna-se uma tarefa quase que obrigatória. 

 

Ainda não conhece as particularidades desses termos? No decorrer do artigo, deixaremos tudo bem claro para você. 

 

 

  • Resíduos sólidos 

 

 

Como consta na lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, esse grupo de resíduos é caracterizado por materiais provenientes do uso humano descartados que apresentem características sólidas, semi sólidas, gasosas e, por mais curioso que pareça, líquidas.

 

Sim, líquidos também podem ser considerados como resíduos sólidos. Nesse caso, para estarem configurados nesse grupo, esses resíduos devem possuir características que os inviabilizam de ser descartados em corpos d’água ou na rede pública de esgoto. 

 

Dentre essa classificação, podemos achar materiais descartados tanto em atividades domésticas quanto em processos industriais. Por fim, grande parte dos resíduos sólidos pode ser reutilizada através do método da reciclagem. 

 

– Efluentes 

 

Nessa classificação, encontramos todos os materiais que saem de algum processo de tratamento e são gerados a partir da atividade humana. Os efluentes que passarem por esse tratamento podem ser despejados em corpos d’água sem riscos de contaminação do meio ambiente.  

 

 Assim como os resíduos sólidos, os efluentes também podem ser classificados em duas divisões, cada uma com suas características próprias: os efluentes domésticos e os efluentes industriais. 

 

Dos efluentes domésticos, podemos citar os materiais do dia a dia dentro de casa como esgoto, caixa de gordura e fossas sépticas. E no caso dos industriais, encontramos os resíduos que não possuem mais utilidade para atividades de produção nas fábricas e são descartados, como lodo líquido, água de lavagem, água residuária, etc. 

 

 

  • Afluentes 

 

 

Os afluentes são, falando de forma geral, cursos de água pequenos e naturais que desaguam em algum rio principal. Ou seja, os afluentes são os caminhos de água que atuam como uma forma de aumentar outros corpos com maior extensão, adicionando mais volume para eles.  

 

Apesar de serem caracterizados como recursos naturais, os afluentes também necessitam passar por processos de tratamento para que tornem-se apropriados para o uso humano nas atividades cotidianas, como higiene e limpeza. 

 

No método de tratamento dos afluentes, a água passa por um processo de purificação das impurezas e resíduos provenientes da própria natureza como galhos, partículas orgânicas e pequenos pedaços de folhas. 

 

Mesmo com pontos semelhantes, os resíduos sólidos, líquidos, afluentes e efluentes apresentam características bem distintas se analisarmos com cautela. E compreender o que cada um representa é um diferencial que faz a diferença, especialmente se você deseja adotar uma gestão de resíduos na sua empresa. 

 

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