O Tope de Fita foi um dos muitos caminhos que estiveram em atividade para ligar Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
Histórico, este trajeto deve ter sido desenhado, provavelmente, após a ida do homem branco para serra acima, registrada pela primeira vez em 1727.
Não há relatos plenamente definidos sobre verdades fundadas em documentários existentes sobre esta estrada, nem mesmo o verdadeiro nome, pois há controvérsias para esta definição.
Diz a lenda que o nome “Tope de Fita” foi dado a esta trilha quando uma princesa que por ali passava sendo carregada por seus escravos deixou cair uma fita de seu vestido, e esta ficou presa em um arbusto e por ali ficou por alguns anos.
Outra lenda que ronda esta subida é a que diz que tentou-se trazer a imagem de Nossa Senhora de Santana de Chapada dos Guimarães para a então capital Cuiabá.
Quanto mais desciam, mais pesada ficava a imagem e mais escravos eram necessários, até o ponto em que resolveram desistir e retornar, e então a imagem começou a ficar cada vez mais leve.
O lugar que a Santa queria ficar era em Chapada mesmo.
Que a mesma existe a mais de 2000 anos ainda na existência da colonização INCA, chegando a ser chamada de ESTRADA DO SOL.
Realmente os Incas nos deixaram uma estrada calçada, mas lamentavelmente esqueceram-se de nos legar algumas inscrições nas rochas ou mesmo alguma pirâmide típica peruana para melhor comprovar se ocorreu realmente a presença milenar em Mato Grosso.
Por outro lado há também relatos que esta estrada havia de ser construída para a melhora do fluxo de mercadorias oriundas da planície chapadense para Cuiabá, onde ocorrera por volta da década de 30 por ordem do então Governador Mario Correa que por dois mandatos consecutivos no Estado solicitou o calçamento desta estrada ( TOPE DE FITA).
Com o intuito de lá então melhorar o acesso a essa futura cidade, Mariópolis, teria mandado calçar essa antiga via de acesso a Chapada.
Ao menos essa explicação tem um mínimo de alicerce histórico no de utilização de escravos para a formação desta linda estrada.
Encontramos relatos onde houveram vários caminhos construídos para chegar a Chapada dos Guimarães, conforme outras informações, José de Mesquita em seu trabalho A CHAPADA CUIABANA, nos menciona catorze “caminhos coloniais a procura do “plateau promissor”.
Estendendo-se mais em enunciar esses caminhos primitivos, Mesquita nos conta: “No imenso vão que medeia entre o curso do Coxipó-Mirim, na extrema ocidental e a velha Palmeiras, do outro lado, hoje transformada em colônia correcional, se sucedem sem falarmos de simples desvios ou variantes sem importância, nada menos que catorze escaleiras de acesso ao altiplano.
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