No dia internacional da biodiversidade o Projeto GEF Terrestre abre oportunidades para o fortalecimento da gestão dos territórios protegidos, incentivo ao uso público, geração de renda e aumento da conectividade entre Unidades de Conservação na Caatinga, Pampa e Pantanal.
Projetos de criação e implementação de trilhas de longo curso no Pampa, Caatinga e Pantanal podem participar da chamada que vai investir R$ 1,6 milhão para o fortalecimento da gestão dos territórios, incentivo do uso público, geração de renda local e aumento da conectividade em áreas protegidas da Caatinga, Pampa e Pantanal.
Além da chamada, foram abertos editais que preveem a contratação de consultoria para elaboração do Plano de Uso Público (PUP) do Monumento Natural do Rio São Francisco e dos parques Nacionais da Serra da Capivara, no Piauí, e de Aparados da Serra e da Serra Geral, no Rio Grande do Sul. O Parque Estadual da Pedra da Boca e o Monumento Natural Vale dos Dinossauros, ambos geridos pelo Governo da Paraíba, serão atendidos com a elaboração do PUP e do Plano Integrado Turístico “Rota da Ciência”, respectivamente.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Projeto GEF-Terrestre é executado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e tem como agência implementadora o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Pedro Menezes, “o edital para a implementação de Trilhas de longo curso nos biomas Caatinga, Pantanal e Pampa eleva a política pública Rede Brasileira de Trilhas a um novo patamar.”
O diretor destaca o papel dos voluntários e das instituições públicas no processo:
“Até hoje os cerca de 15 mil quilômetros existentes em cerca de 350 trilhas foram viabilizados graças à dedicação do ICMBio e Instituições estaduais e municipais gestoras de unidades de conservação e ao esforço pessoal de cerca de 10 mil voluntários de todos os estados do Brasil e do DF, muito frequentemente recorrendo ao próprio bolso para viabilizar a infraestrutura mínima das trilhas. Agora estamos aportando recursos para o planejamento e a implantação dessas trilhas que, segundo pesquisa do Instituto SEMEIA, são o equipamento preferido de mais de 70% dos ecoturistas no Brasil. Com isso, pretendemos que nosso país comece a ter a infraestrutura de visitação na natureza que merece”, finaliza.
Acesse a chamada de projetos e os editais com os detalhes de cada contratação:
Plano de Uso Público do Monumento Natural do Rio São Francisco.
Plano Integrado Turístico “Rota da Ciência” para o Monumento Natural Vale dos Dinossauro.
Plano de Uso Público do Parque Nacional da Serra da Capivara.
Plano de Uso Público do Parque Estadual Pedra da Boca.
Plano de Uso Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral.
Da Redação LevergerOnLine\Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO)
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